As Américas Central e do Sul estão altamente expostas, vulne...

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Q2382925 Geografia
As Américas Central e do Sul estão altamente expostas, vulneráveis e fortemente afetadas pelas alterações climáticas, uma situação amplificada pela desigualdade, pobreza, crescimento populacional e elevada densidade populacional, alterações no uso dos solos, especialmente desflorestamento com a consequente perda de biodiversidade, degradação do solo e alta dependência das economias nacionais e locais dos recursos naturais para a produção de commodities.

CASTELLANOS, E. J. et al. 2022: Central and South America. In: Climate Change 2022: Impacts, Adaptation and Vulnerability. Contribuição do Grupo de Trabalho II para o 6º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental das Alterações Climáticas.
Disponível em: https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg2/downloads/outreach/IPCC_AR6_WGII_FactSheet_CentralSouthAmerica.pdf. Acesso em: 27 dez. 2023. (tradução nossa). Adaptado.

No que diz respeito às implicações e às consequências socioeconômicas das mudanças climáticas no Brasil, para o caso de uma inobservância de políticas públicas ambientais urgentes e eficazes, alerta-se para os(as)
Alternativas

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Alternativa correta: A

Comentários sobre o tema da questão:

A questão aborda as implicações e consequências socioeconômicas das mudanças climáticas no Brasil, especialmente em um cenário de falta de políticas públicas ambientais eficazes. Este é um tema crucial na Geografia, pois envolve a compreensão dos impactos ambientais sobre a sociedade e a economia, destacando a interdependência entre o meio ambiente e o bem-estar humano.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa A está correta porque menciona os danos à vida e à infraestrutura que podem ocorrer devido às mudanças climáticas, como inundações, deslizamentos de terra, aumento do nível do mar, tempestades e erosão costeira. Esses eventos extremos são amplamente discutidos na literatura ambiental e reconhecidos por órgãos como o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) como consequências diretas das mudanças climáticas, especialmente em regiões vulneráveis como o Brasil.

Análise das alternativas incorretas:

B: Incorreta. A alternativa sugere que os efeitos das mudanças climáticas serão setoriais e não sistêmicos e que a economia brasileira não depende significativamente dos recursos naturais. Isso é errôneo, pois grande parte da economia do Brasil está diretamente relacionada ao uso de recursos naturais, como agricultura, mineração e energia, tornando os impactos climáticos inevitavelmente sistêmicos.

C: Incorreta. A alternativa minimiza os impactos das mudanças climáticas no Brasil, afirmando que o país contribui pouco para essas mudanças devido ao uso de fontes de energia renováveis. Embora o Brasil tenha uma matriz energética relativamente limpa, ele ainda enfrenta sérios desafios climáticos devido ao desmatamento e outras práticas insustentáveis.

D: Incorreta. A alternativa contradiz a lógica ao sugerir que práticas não sustentáveis de produção poderiam mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Na verdade, a promoção de práticas sustentáveis é crucial para reduzir os impactos ambientais e proteger a biodiversidade e os recursos naturais.

E: Incorreta. A alternativa foca em mudanças de comportamento individuais como solução suficiente para os efeitos das mudanças climáticas, desconsiderando a importância de políticas públicas eficazes. Embora ações individuais sejam importantes, elas não substituem a necessidade de estratégias governamentais abrangentes para enfrentar os desafios climáticos.

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GABARITO A

Erro das demais:

B efeitos das alterações climáticas que serão setoriais e não sistêmicos, pois grande parte da economia brasileira não está associada ao uso dos recursos naturais, nem tem relação com o meio ambiente.

C impactos socioeconômicos causados pela alteração do clima, ainda que sejam mínimos, pois o país em pouco ou nada contribui para a mudança climática, priorizando fontes de energia renováveis em detrimento do uso de combustíveis fósseis.

OBS. O Brasil vai na contramão do resto do mundo ao priorizar, nos últimos anos, os recursos não renováveis de combustíveis fósseis e tornar sua matriz energética mais dependente deles.

https://umsoplaneta.globo.com/financas/noticia/2023/12/04/brasil-subsidia-5-vezes-mais-fontes-fosseis-em-comparacao-com-renovaveis.ghtml

D prejuízos provocados pelo desmatamento florestal, devendo-se incentivar práticas não sustentáveis de produção agrícola e industrial para diminuir os efeitos mais drásticos das alterações climáticas, em especial nas populações mais vulnerabilizadas.

OBS. Aqui o "não" traiçoeiro, pois a sustentabilidade é um cânone ambiental.

E mudanças de comportamentos individuais, adotadas por meio do manejo singular de recursos materiais e simbólicos (?) de forma voluntária e resolutiva, de modo a torná-los suficientes para dirimirem os efeitos da mudança climática, independentemente das políticas públicas dirigidas pelo Estado.

OBS. Por óbvio o Estado (assim como a coletividade) não se exime de velar pelo meio ambiente (art. 225 CF). Acredito também que manejo dos recursos ambientais deveria, em tese, obedecer a um Plano de Manejo conforme lei do SNUC (art. 2º, XVII, Lei 9985), não sendo algo meramente empírico, singular ou simbólico.

Gabarito A

GPT

A questão aborda as implicações e consequências socioeconômicas das mudanças climáticas no Brasil, enfatizando a importância de políticas públicas ambientais urgentes e eficazes para mitigar esses efeitos. A análise das alternativas propostas leva à conclusão de que a alternativa correta é a A, que aponta para os danos que ocorrerão à vida e à infraestrutura do país, causando impactos irreparáveis à habitação, já precária, de milhares de brasileiros, devido a inundações, deslizamentos de terra, aumento do nível do mar, tempestades, ondas e erosão costeira.

  • Alternativa A: Esta opção é a mais coerente com o texto-base, que destaca a vulnerabilidade da América Central e do Sul às mudanças climáticas e suas consequências, especialmente considerando fatores como desigualdade, pobreza, crescimento populacional, desflorestamento e dependência econômica dos recursos naturais. Portanto, os danos à infraestrutura e habitação, devido a eventos climáticos extremos, são consequências diretas da inação em relação às políticas públicas ambientais.
  • Alternativa B: É incorreta porque as mudanças climáticas têm, de fato, impactos sistêmicos e não apenas setoriais. A economia brasileira é amplamente afetada pelo uso dos recursos naturais e tem uma relação significativa com o meio ambiente.
  • Alternativa C: Também é incorreta, pois minimiza indevidamente o impacto do Brasil nas mudanças climáticas. Embora o país tenha um mix energético com uma grande parcela de fontes renováveis, ainda enfrenta desafios significativos relacionados ao desmatamento e emissões de gases de efeito estufa.
  • Alternativa D: Propõe uma abordagem contraditória e não sustentável ao incentivar práticas não sustentáveis de produção, o que vai contra as necessidades de mitigação das mudanças climáticas.
  • Alternativa E: É incorreta porque sugere que mudanças de comportamento individual, sem o suporte de políticas públicas, seriam suficientes para enfrentar os desafios das mudanças climáticas, o que subestima a magnitude do problema e a necessidade de ação coordenada e sistêmica.

Portanto, a resposta correta é a Alternativa A, que destaca a gravidade dos impactos socioeconômicos das mudanças climáticas no Brasil e a urgência de políticas públicas ambientais eficazes.

Use a cabeça, e não o GPT. Você tá caçando likes. Procure evoluir.

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