A palavra “seculares”, utilizada pelo autor na linha 14 do t...

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Q2696484 Português

As concepções do islamismo e do cristianismo

haviam se modificado. Seus modos de pensar

eram semelhantes em 1900. Nessa época, as

nações cristãs zelavam pela instituição da

família, eram mais atentas ao uso excessivo do

álcool e consideravam o domingo um dia

sagrado. Sua atitude em relação às mulheres

era mais parecida com a atitude dos islâmicos

do que é hoje. Os crimes mais graves eram

vistos com mais severidade e frequentemente

punidos com a morte. O domingo em Iowa

tinha muito em comum com a sexta-feira no

Cairo. Nos cem anos que se seguiram, as

nações cristãs se tornaram mais seculares. O

modo de vida norte-americano fazia

propaganda do álcool e das drogas, além de

tolerar aventuras sexuais e rebeldia dos jovens.

Os muçulmanos mais devotos rejeitavam o

espírito mercantilista, o consumismo e a moral

frouxa que o Ocidente ostentava através da

televisão, dos filmes de Hollywood e do estilo

de vida das estrelas pop internacionais. O Islã

deplorava as rápidas mudanças do Ocidente, e

o Ocidente deplorava a lentidão das mudanças

no Islã. O Ocidente lamentava a falta de

liberdades pessoais do Islã, e o Islã lamentava

o que o Ocidente havia feito com a própria

liberdade. Nas décadas seguintes, o Islã

vicejou. Hábil em conservar seus fiéis,

empenhava-se em atrair mais partidários. As

crianças muçulmanas abraçavam a religião dos

pais – e as famílias costumavam ser

numerosas. Em 1893, os muçulmanos

representavam cerca de 12% da população

global; exatamente um século mais tarde, esse

índice havia chegado aos 18%. Era a segunda

religião em número de fiéis, maior que o

número de hinduístas e budistas somados. Os

cristãos ainda eram mais numerosos, com um

terço da população do planeta, mas sua

liderança estava – e está - sob ameaça.

Atualmente, estima-se que 1,6 bilhão de

pessoas professem a religião islâmica.

(BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do

século XX. São Paulo: Fundamento, 2011, p. 165).

A palavra “seculares”, utilizada pelo autor na linha 14 do texto, tem como sinônimo:

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