Das recomendações dietéticas abaixo, qual é indicada para a...

Alternativa Correta: B

A questão aborda o tema da disfagia, que é uma condição caracterizada pela dificuldade de deglutição. Essa condição pode ser perigosa, pois aumenta o risco de aspiração e, consequentemente, de pneumonia aspirativa. Portanto, o manejo dietético adequado é crucial.

Por que a alternativa B é correta?

A alternativa B está correta ao sugerir o espessamento dos alimentos. Para pessoas com disfagia, é importante ajustar a consistência dos alimentos para facilitar a deglutição. Os alimentos podem ser modificados para as consistências de mel, néctar ou pudim, dependendo do nível de disfagia. Isso ajuda a prevenir a aspiração ao garantir que os alimentos e líquidos sejam ingeridos de forma segura e controlada.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - A sugestão de aumentar o teor de fibras com farelos e sementes trituradas não é indicada para disfagia. Fibras em excesso podem piorar a consistência dos alimentos, tornando a deglutição mais difícil.

C - Estimular a ingestão de líquidos em grandes volumes, como 3 litros por dia, não é adequado. Pessoas com disfagia têm dificuldade em engolir líquidos finos, aumentando o risco de aspiração. A consistência dos líquidos deve ser ajustada, não apenas o volume aumentado.

D - Indicar alimentos na consistência normal e ricos em fibras ignora a necessidade de modificação de textura, que é essencial para a segurança alimentar em pacientes com disfagia.

E - A redução de proteínas para 0,6 g/Kg/peso/dia não tem relação direta com o manejo da disfagia. Essa recomendação proteica poderia ser mais relevante em condições renais, por exemplo, mas não em casos de disfagia.

Conclusão: A compreensão e modificação adequada da textura dos alimentos são fundamentais para o manejo da disfagia, e a alternativa B destaca corretamente essa abordagem. É crucial adaptar cada recomendação considerando as necessidades específicas e o estado de saúde do paciente.

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Na verdade a consistência de néctar, mel e creme é para líquidos, conforme o I Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia em Idosos hospitalizados, 2011.

Mas por eliminação, a única alternativa possível seria a B mesmo.

Das recomendações dietéticas abaixo, qual é indicada para a disfagia?

A- Aumentar o teor de fibra na dieta com o uso de farelos e sementes trituradas.

B-O espessamento nos alimentos se faz necessário, podendo ser na consistência de mel, néctar ou pudim.

C-É necessário estimular a ingestão de líquidos: ingestão maior que 3 lt/dia

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

1 passo avaliação do grau de disfagia para estabelecer o plano nutricional, pois permite a escolha de via de acesso mais adequado

Em casos mais graves, com a finalidade de prevenir aspiração bem como a desidratação e a desnutrição indica a TNE

VIA ORAL

A sua introdução deve ocorrer de maneira gradativa mais acompanhamento da equipe de fono

Definir a consistência dos alimentos de acordo com a avaliação realizada

Importante definir se existe risco de aspiração, se, os líquidos ralos ou finos podem ser ofertados

Em relação aos líquidos a recomendação é considerar, qual é a viscosidade indicada em cada caso individualmemete

A restrição da consistência pode comprometer a ofertar nutricional deve-se fazer o acompanhamento e avaliar a necessidade de incrementar

D-É indicado alimentos na consistência normal e ricos em fibras.

E-A ingestão de proteínas deve ser reduzida a 0,6 g/Kg/peso/dia.

CUPPARI 2014

• CONFORME A NECESSIDADE DE CADA CASO, PODEM RESULTAR EM DIFERENTES VISCOSIDADE

1. NÉCTAR- Liquido levemente espessado em goles Ex. mingau ralo
2. MEL- Liquido espessado, precisa da colher no consumo Ex. mingau grosso
3. PUDIM- Aparência solida, deter ter acolher para o consumo Ex. desfaz-se na boca (flan)

Fonte: I Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia em Idosos hospitalizados, 2011.

Na prescrição da dieta para o paciente disfágico, vários fatores precisam ser considerados, como grau de disfagia, estado cognitivo, capacidade de incorporar manobras compensatórias, grau de independência alimentar, estado nutricional, aceitação e preferência alimentar, disponibilidade de supervisão profissional e familiar e condições socioeconômicas. Deve-se ter atenção, também, com os líquidos. Por exigirem maior controle fisiológico do paciente, pode-se afirmar que sua consistência é a que oferece maior risco de aspiração e, por isso, muitas vezes é a primeira, ou até única, a ser modificada. O recurso utilizado é o espessamento do líquido, que pode ser realizado com produtos industrializados ou adaptações naturais.