Um consumidor, maximizador de sua função utilidade, gasta t...
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Sobre a b) é só pensar em um contraexemplo:
Pode ter 1 substituto e 1 complementar, por exemplo. Cai o preço do substituto, diminui a demanda do bem Z. Cai o preço do complementar, aumenta a demanda do bem Z. Ai no geral o efeito pode ser zero. Como isso é uma possibilidade, a alternativa está errada.
LETRA A e B)
Se o consumidor continua comprando a mesma quantidade do bem Z após a mudança nos preços dos outros bens, isso sugere que o bem Z pode ser relativamente independente dos outros bens em termos de complementaridade ou substitutibilidade.
Uma maneira de testar se o bem Z tem complementos ou substitutos entre os demais bens é observar como a demanda por Z muda em resposta a mudanças nos preços ou na disponibilidade dos outros bens.
Se a quantidade demandada de Z não é afetada por mudanças nos preços ou disponibilidade dos outros bens, isso sugere que Z pode ser um bem independente em relação aos demais.
Consideração da Elasticidade-Cruzada da Demanda: A elasticidade-cruzada da demanda entre o bem Z e outros bens também pode fornecer informações sobre a substitutibilidade ou complementaridade.
Uma elasticidade-cruzada positiva indicaria que os bens são substitutos (aumento no preço de um leva a um aumento na demanda pelo outro), enquanto uma elasticidade-cruzada negativa indicaria complementaridade (aumento no preço de um leva a uma redução na demanda pelo outro).
Sem informações específicas sobre as preferências e comportamentos do consumidor em relação aos bens que compra, é difícil afirmar com certeza se o bem Z não tem complementos ou substitutos entre os demais bens.
LETRA C)
Sem dados específicos sobre as preferências e o padrão de consumo do consumidor, apenas com base nas informações fornecidas e na redução de preços nos demais bens, é até razoável inferir que o gasto do consumidor comprando os demais bens (não Z) pode ter aumentado após a alteração dos preços. O consumidor pode ter aumentado as quantidades compradas dos demais bens devido à redução nos preços, o que resulta em um aumento do gasto total ou realocado para outros bens, mantendo o mesmo nível de satisfação ou utilidade. Mas é necessário olhar as demais alternativas para verificar se existe alguma mais certa.
LETRA D)
A elasticidade-renda da demanda mede a sensibilidade da quantidade demandada de um bem em resposta a uma mudança na renda do consumidor. É calculada como a variação percentual na quantidade demandada dividida pela variação percentual na renda do consumidor.
No entanto, para esta análise, precisamos considerar a elasticidade-renda real, que leva em conta a mudança no poder de compra real do consumidor devido a mudanças nos preços.
Impacto da Mudança nos Preços nos 10 Bens: Nove dos dez bens têm seus preços reduzidos em 10%, o que aumenta o poder de compra real do consumidor para esses bens. No entanto, o preço do bem Z permanece inalterado.
Consumo Inicial do Bem Z e Mudança nos Preços: Antes da mudança nos preços, o consumidor comprava uma certa quantidade do bem Z. Após a mudança nos preços, embora o preço do bem Z não tenha sido alterado, o consumidor continua a comprar a mesma quantidade do bem Z que comprava inicialmente.
Determinação da Elasticidade-Receita Real: A elasticidade-renda real da demanda pelo bem Z considera como a renda real do consumidor (ajustada pelos preços) afeta a quantidade demandada do bem Z.
Como o consumidor continua comprando a mesma quantidade de Z após a mudança nos preços dos outros bens (que aumenta seu poder de compra real), podemos inferir que a demanda por Z é relativamente inelástica em relação às mudanças na renda real.
Se o consumidor mantém a mesma quantidade de Z comprada mesmo após a mudança nos preços dos outros bens (que altera sua renda real), isso sugere que a demanda por Z é menos sensível às variações na renda real.
Portanto, a elasticidade-renda real da demanda pelo bem Z é provavelmente não negativa, indicando que a demanda por Z é relativamente inelástica em relação à renda real. Isso implica que uma variação na renda real terá um impacto limitado na quantidade demandada de Z.
Se não houve alteração na demanda de "Z", ele não complementa ou substitui qualquer outro bem da cesta.
Além disso, apesar da redução de preços dos outros bens "Z" ainda se manteve inalterado, logo a demanda é inelástica, ou seja, tendendo a zero.
- Quando a elasticidade da renda for negativa, o bem é inferior. Significa que se a renda aumentar, o consumo irá diminuir.
- Se for entre 0 e 1, o bem é normal. Se a renda aumenta, a quantidade aumenta.
No enuciando podemos ver claramente que o bem Z não é um bem inferior, já que apesar de estar mais caro, o seu consumo não diminuiu. Quando a alternativa D diz que a a elasticidade do bem Z não é negativa, ela está correta porque o bem Z não é inferior.
A alternativa B é muito restritiva, pode haver um caso no qual exista algum bem substituto entre os 9.
Portanto, a alternativa que se encontra mais correta é a letra D
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