A fratura da espinha tibial na criança é mais comumente cau...
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A alternativa correta para a questão é a Alternativa B: valgo e rotação externa da tíbia.
Vamos entender melhor o tema abordado pela questão. A fratura da espinha tibial em crianças é uma lesão relativamente comum no contexto pediátrico de ortopedia e traumatologia. Essa lesão geralmente ocorre quando há um mecanismo de força que provoca estresse sobre a articulação do joelho.
Na Alternativa B, o mecanismo descrito como valgo e rotação externa da tíbia é o mais frequentemente associado a esse tipo de fratura em crianças. O movimento em valgo refere-se a um desvio da perna para fora, enquanto a rotação externa da tíbia implica que a parte inferior da perna gira externamente em relação ao fêmur. Este tipo de movimento pode causar uma tensão significativa na espinha tibial, levando à fratura.
Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: hiperextensão - Embora a hiperextensão possa causar lesões no joelho, não é o mecanismo mais comum para fraturas da espinha tibial em crianças. Este tipo de movimento geralmente resulta em outras lesões, como rupturas ligamentares.
Alternativa C: hiperflexão - A hiperflexão, ou a flexão excessiva do joelho, também não é um mecanismo comum para causar fratura da espinha tibial. Esse movimento tende a provocar outros tipos de lesões no joelho.
Alternativa D: varo e rotação interna da tíbia - No caso do movimento em varo (onde a perna desvia para dentro) e rotação interna da tíbia, as forças atuantes não são típicas de fraturas da espinha tibial. Este mecanismo é menos comum e não está geralmente associado a essa lesão.
Alternativa E: varo e rotação externa da tíbia - Embora envolva rotação, o movimento em varo não é o mais plausível para causar fraturas na espinha tibial, pelo mesmo motivo mencionado na alternativa D.
É importante compreender os mecanismos de lesão para uma avaliação eficaz e tratamento adequado das fraturas em pediatria. Esse conhecimento pode orientar o diagnóstico e a abordagem clínica apropriada.
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A ALTERNATIVA CORRETA É: B. Valgo e rotação externa da tíbia.
JUSTIFICATIVA:
A fratura da espinha tibial em crianças é mais comumente causada por um mecanismo de trauma com valgo (movimento para dentro) e rotação externa da tíbia. Esse tipo de trauma pode ocorrer durante atividades esportivas, como no futebol ou basquete, ou em acidentes que envolvem quedas com o joelho em posição de torção. O movimento de valgo, combinado com a rotação externa, gera uma força no joelho que pode resultar na fratura da espinha tibial, uma lesão bastante comum na infância devido à imaturidade da fise (placa de crescimento) na região.
ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:
A. Hiperextensão.
Incorreta. Embora a hiperextensão do joelho possa causar várias lesões, incluindo lesões ligamentares, ela não é o mecanismo mais comum para a fratura da espinha tibial, que envolve mais diretamente a torção e o movimento de valgo/rotação externa.
C. Hiperflexão.
Incorreta. A hiperflexão do joelho não é tipicamente associada a fraturas da espinha tibial. Esse tipo de movimento pode causar lesões nos ligamentos, mas não é o principal mecanismo para fraturas da espinha tibial.
D. Varo e rotação interna da tíbia.
Incorreta. O movimento de varo (movimento para fora) e rotação interna da tíbia não é o mecanismo típico para a fratura da espinha tibial. O valgo (movimento para dentro) é mais comum no trauma da espinha tibial.
E. Varo e rotação externa da tíbia.
Incorreta. Embora o varo e a rotação externa possam causar outras lesões no joelho, a combinação de valgo e rotação externa é mais frequentemente associada à fratura da espinha tibial.
EM RESUMO
O mecanismo mais comum para a fratura da espinha tibial em crianças é o trauma que ocorre com valgo e rotação externa da tíbia, levando a lesões na região da espinha tibial devido à torção do joelho.
PONTOS CHAVE
- O movimento de valgo e rotação externa é o mais frequentemente associado a fraturas da espinha tibial na infância.
- A espinha tibial é uma área vulnerável devido à imaturidade das fises nas crianças.
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