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Gabarito comentado
Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores
A alternativa correta é a C.
A questão aborda o uso adequado das conjunções na norma-padrão da língua portuguesa. Para resolver essa questão, é necessário conhecer bem as conjunções e suas funções, além de estar familiarizado com a norma culta.
Vamos comentar cada alternativa:
A - Logo que conheci Natália, tornamo-nos grandes amigas.
Nesta frase, a conjunção "logo que" é usada corretamente para indicar uma ação que ocorreu imediatamente após outra. Está em conformidade com a norma-padrão.
B - Quanto mais se esforçava, mais Renata via resultados positivos.
Aqui, a conjunção "quanto mais" é utilizada para expressar uma relação de proporcionalidade. A frase está correta na norma-padrão.
C - O dia nasceu novamente, apesar que Pedro chegou a duvidar disso.
A alternativa C está incorreta. O uso de "apesar que" está em desacordo com a norma-padrão. O correto seria usar "apesar de que" ou "embora". A frase corrigida poderia ser: "O dia nasceu novamente, embora Pedro tenha chegado a duvidar disso."
D - Não obstante os contratempos que apareceram, Carlos viajou no sábado.
Nesta frase, a expressão "não obstante" é utilizada corretamente para indicar uma concessão. A frase está em conformidade com a norma-padrão.
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Comentários
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C
A questão é sobre conjunções e quer que identifiquemos a sentença que está em desacordo com a norma-padrão quanto ao uso das conjunções. Vejamos:
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A) Logo que conheci Natália, tornamo-nos grandes amigas.
Errado. A conjunção aqui não está em desacordo com a norma-padrão. Temos aqui a conjunção subordinativa temporal "logo que", que foi empregada corretamente.
Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...
São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...
Ex.: Logo que todos saíam, eu estudava.
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B) Quanto mais se esforçava, mais Renata via resultados positivos.
Errado. A conjunção aqui não está em desacordo com a norma-padrão. Temos aqui a conjunção subordinativa proporcional "quanto mais... mais", que foi empregada corretamente.
Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...
São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...
Ex.: Quanto mais resolvia questões, mais aprendia o assunto das provas.
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C) O dia nasceu novamente, apesar que Pedro chegou a duvidar disso.
Certo. A conjunção aqui está em desacordo com a norma-padrão. O correto seria empregar a conjunção subordinativa concessiva "APESAR DE QUE": O dia nasceu novamente, apesar de que Pedro chegou a duvidar disso.
Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...
São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...
Ex.: Embora discordasse da justificativa da banca, aceitei a explicação.
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D) Não obstante os contratempos que apareceram, Carlos viajou no sábado.
Errado. A conjunção aqui não está em desacordo com a norma-padrão. Temos aqui a conjunção subordinativa concessiva "não obstante", que foi empregada corretamente.
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Gabarito: Letra C
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS
Iniciam uma oração subordinada que é contrária à principal, mas sem impedir sua realização. A concessão também é uma adversidade, mas tem um sentido mais refinado de quebra de expectativa.
As principais conjunções são: mesmo que, ainda que, embora, apesar de que, conquanto, por mais que,
posto que, se bem que, não obstante...
Vale lembrar também que nas orações concessivas o verbo vem no subjuntivo
Ex: por mais que fosse engenheiro, errava todas as contas.
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