Uma paciente de 74 anos e 70 kg, diagnosticada como portador...
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Tema central da questão:
Esta questão aborda a avaliação de interações medicamentosas e a farmacocinética em idosos. Para resolvê-la, é necessário compreender como medicamentos específicos podem interagir entre si e os riscos associados ao seu uso em pacientes idosos. Além disso, deve-se considerar o impacto da idade na metabolização dos fármacos devido à função hepática e renal alteradas.
Alternativa Correta: B
A alternativa B destaca a preocupação com o uso do diazepam em pacientes idosos. Este medicamento tem uma meia-vida longa, especialmente em idosos que possuem uma metabolização hepática mais lenta. Isso pode levar ao acúmulo do fármaco no organismo, causando efeitos como sedação, tonturas e vertigens. Tais efeitos aumentam o risco de quedas e possíveis fraturas nos idosos. Portanto, o farmacêutico deve informar ao médico sobre esses riscos.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - Esta alternativa menciona uma interação entre bezafibrato e sinvastatina. De fato, há um risco aumentado de miopatias quando esses medicamentos são usados juntos, mas não é mencionado o risco de convulsões tônico-clônicas generalizadas. O foco principal deveria ser as miopatias, como rabdomiólise.
C - A substituição da sinvastatina pela pitovastatina pode ser discutida, mas a alternativa não aborda adequadamente a análise dos resultados bioquímicos e sua relação com a terapia em uso. Além disso, a pitovastatina não é amplamente reconhecida como uma solução para interações com o bezafibrato.
D - O uso crônico de AAS (ácido acetilsalicílico) em idosos pode aumentar o risco de lesões renais e úlceras gástricas, mas é comumente prescrito como um preventivo para doenças cardiovasculares. Portanto, a recomendação geral não é de evitar o uso em idosos com dislipidemia, mas sim de monitorar e administrar com cautela.
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X A) Comunicar ao Médico e ao paciente os riscos da interação medicamentosa entre o bezafibrato e a sinvastatina, pois, quando administrados concomitantemente, aumentam o risco do aparecimento de miopatias, cãibras musculares e convulsões tônico-clônicas generalizadas. A ASSOCIAÇÃO DE FIBRATOS COM ESTATINAS É COMUM NO TRATAMENTO DE DISLIPIDEMIAS, EXCERTO A ASSOCIAÇÃO DE ESTATINAS COM GENFIBROLIZA, POIS PODE EXACERBAR OS FEFEITOS DE RABDOMIÓLISES.
V B) Informar ao Médico que o diazepam apresenta meia-vida de eliminação de até dois dias, por ser um fármaco com característica lipossolúvel, e, quando administrado em idosos, que geralmente têm metabolização hepática mais lenta, pode acumular-se no organismo, ocasionando sedação, tonturas e vertigens, o que aumenta o risco de quedas e, consequentemente, de fraturas.
X C) Sugerir ao Médico que a sinvastatina deve ser substituída pela pitovastatina, que não tem interação com o bezafibrato, pois o usuário apresenta resultados laboratoriais satisfatórios e os medicamentos e as doses prescritas são pertinentes ao tratamento das patologias. AMBAS NÃO POSSUEM INTERAÇÃO COM BEZAFIBRATO.
D) Comunicar ao Médico que o AAS, quando utilizado de maneira crônica, pode desencadear o aparecimento de lesão renal e úlceras gástricas, não devendo, portanto, ser prescrito para idosos, principalmente quando portadores de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 ou dislipidemias. NO TRATAMENTO DE DISLIPIDEMIAS É COMUM A UTILIZAÇÃO DE AAS NAS DOSAGENS ACIMA DE 75 MG, VISTO QUE, É UM ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO E PREVINE EVENTOS TROMBOEMBOLÍTICOS.
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