Ao saber do papel da pontuação para o funcionamento da sinta...

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Q2644243 Português

Após a leitura do editorial publicado na revista Segredos da Mente – Superinteligência, do ano de 2016, responda da 1ª à 3ª questão.


Texto 1:


O que é ser inteligente?


Está aí um dos grandes desafios para a ciência. Afinal, passamos muito tempo sem uma definição precisa sobre essa habilidade cognitiva. Para o senso comum, perdura a ideia de que ser inteligente é saber de cor diversas fórmulas da física, da química, da matemática... Ou, então, conhecer muito sobre algum assunto incomum, por exemplo, a reprodução das pteridófitas. Você não sabe o que é uma pteridófita? Pois nem por isso será mais ou menos inteligente do que outra pessoa! As pteridófitas são um grupo de plantas, e entre as mais conhecidas estão as samambaias, as avencas e os xaxins.

Enfim, a definição do que é ser inteligente consiste em algo complexo e tem envolvido diversas áreas do conhecimento. Aliás, não existe apenas uma concepção sobre esse termo. Além disso, uma teoria recente diz que as pessoas podem apresentar múltiplas inteligências. Segundo esse conceito, um físico premiado é tão inteligente quanto um habilidoso jogador de futebol.

Ampliando o leque sobre essa investigação, já foram propostos outros dois tipos de inteligência, como a emocional, que reconhece a habilidade de reconhecer e lidar com as emoções próprias e as dos outros. Ainda existem conceitos como inteligência artificial, animal...

Em SEGREDOS DA MENTE – SUPERINTELIGÊNCIA, vamos a fundo nesse assunto tão intrigante. No decorrer das melhores matérias já publicadas, além dos assuntos que já falamos, você irá descobrir algumas formas de turbinar a sua mente com atividades do dia a dia e 30 exercícios específicos. Também desvendamos alguns mitos e questionamentos – quem é mais inteligente: homem ou mulher? Ou ainda: existem pessoas mais inteligentes do que outras?

Nessa busca por conhecimento, sempre me lembro de uma afirmação atribuída ao filósofo Sócrates. Mesmo sendo considerado um dos homens mais sábios de seu tempo e um dos grandes gênios da humanidade, o ateniense teria um dia proferido: “Só sei que nada sei”. Então, em cada página a seguir, desejo que você tenha a mente aberta para o novo. Com certeza, depois dessa leitura, você será alguém mais inteligente.


Ricardo Piccinato, editor

Ao saber do papel da pontuação para o funcionamento da sintaxe, do sentido e do encadeamento linguístico-discursivo de um texto, analise o emprego das vírgulas em:


“Para o senso comum, perdura a ideia de que ser inteligente é saber de cor diversas fórmulas da física, da química, da matemática... Ou, então, conhecer muito sobre algum assunto incomum, por exemplo, a reprodução das pteridofitas. ”


Considerando a ordem de emprego de cada vírgula, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

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Vamos analisar a questão que aborda o uso da pontuação, especialmente vírgulas, no contexto de um texto. A pontuação é crucial para a clareza e estruturação das ideias, e compreender seu emprego é essencial para interpretar corretamente um texto na língua portuguesa.

A alternativa A é a correta. Vamos entender por quê:

Justificativa da Alternativa Correta:

Na sentença fornecida, as vírgulas são empregadas para:

  • Isolar adjunto adverbial: A primeira vírgula separa o adjunto adverbial "Para o senso comum" do restante da oração. Isso é uma prática comum para destacar a expressão que modifica a oração principal.
  • Separar elementos de mesma função sintática: As vírgulas que separam "da física, da química, da matemática..." indicam uma enumeração de elementos que compartilham a mesma função na frase.
  • Isolar conectivo: A vírgula após "Ou," e antes de "então," marca a presença de um conectivo, que é uma expressão de transição entre ideias.

Análise das Alternativas Incorretas:

  • B - Menciona "vocativo" e "termo explicativo", o que não se aplica à frase analisada. Não há vocativos ou termos explicativos a serem separados por vírgulas.
  • C - Indica "isolar advérbio", mas o que é isolado na frase é um adjunto adverbial, não um advérbio sozinho. Além disso, não há elementos para "intercalar conectivo" na frase.
  • D - Usa a expressão "isolar vocativo", mas não há vocativos na sentença. Além disso, o uso da expressão "intercalar conectivo" não se aplica à frase específica.
  • E - Refere-se a "isolar vocativo" e "termo explicativo", que não estão presentes na frase. Além disso, "isolar adjunto adverbial" é uma ação correta, mas não descreve adequadamente todas as vírgulas usadas.

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Comentários

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Vejamos cada situação:

-> A primeira vírgula isola um adjunto adverbial deslocado;

-> As duas vírgulas seguintes foram utilizadas para separar termos coordenados numa sequência enumerativa (elementos de mesma função sintática);

-> As reticências encerram a enumeração. Nesse contexto, elas foram utilizadas no lugar da expressão "etc" para sugerir que há fórmulas de outras áreas conhecimento (ou seja, sugere um prolongamento de ideias);

-> A dupla virgula na expressão "então" foram utilizadas para colocar em ênfase esse conectivo, isolando-o;

-> As duas últimas vírgulas isolam uma expressão explicativa.

GABARITO: ALTERNATIVA A.

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