No que concerne a intervenção da(o) psicóloga(o) no process...
( ) A complexidade do processo de escolarização, numa coletividade caracterizada pela desigualdade, é refletida nas condições de acesso e permanência nas escolas.
( ) No processo de escolarização, a desigualdade necessita ser estimada, não como artefato suplementar da subjetividade humana, mas sim como o alicerce social de sua construção.
( ) A(o) psicóloga(o) em contextos educativos tem muito a contribuir em busca de uma prática pedagógica voltada à adaptação social, sendo necessário enfatizar a dimensão subjetiva das experiências educacionais com base na padronização. ( ) No diálogo com os educadores, deve-se trabalhar com as circunstâncias históricas e tendências pedagógicas, no sentido de privilegiar o professor e o conteúdo (Construtivismo), assim como, por sua vez privilegiar a técnica (Psicologia Tecnicista).
( ) Na relação laboral com os estudantes, é essencial resgatar a ocupação do conhecimento científico como instrumento que permite o entendimento e transformação da realidade.
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Alternativa correta: D - V, V, F, F, V
Vamos analisar cada uma das assertivas para entender a resposta correta:
(V) A complexidade do processo de escolarização, numa coletividade caracterizada pela desigualdade, é refletida nas condições de acesso e permanência nas escolas.
Essa assertiva é verdadeira porque as condições socioeconômicas afetam diretamente o acesso e a permanência dos estudantes nas escolas. Em uma sociedade desigual, os alunos de classes mais baixas enfrentam maiores desafios para se manterem na escola, refletindo a complexidade do processo de escolarização.
(V) No processo de escolarização, a desigualdade necessita ser estimada, não como artefato suplementar da subjetividade humana, mas sim como o alicerce social de sua construção.
Essa assertiva também é verdadeira porque a desigualdade é uma questão estrutural e fundamental na construção da subjetividade dos indivíduos. Não se trata de um fenômeno acessório, mas de uma base concreta que influencia todo o processo educacional e de socialização.
(F) A(o) psicóloga(o) em contextos educativos tem muito a contribuir em busca de uma prática pedagógica voltada à adaptação social, sendo necessário enfatizar a dimensão subjetiva das experiências educacionais com base na padronização.
Essa assertiva é falsa porque a psicologia da educação defende a individualização do processo de ensino-aprendizagem, respeitando a subjetividade dos alunos. A padronização vai contra essa perspectiva, uma vez que ignora as diferenças individuais e as experiências educacionais únicas de cada estudante.
(F) No diálogo com os educadores, deve-se trabalhar com as circunstâncias históricas e tendências pedagógicas, no sentido de privilegiar o professor e o conteúdo (Construtivismo), assim como, por sua vez privilegiar a técnica (Psicologia Tecnicista).
Essa assertiva é falsa porque há uma contradição entre as abordagens mencionadas. O Construtivismo privilegia a construção do conhecimento pelo aluno, com o professor como facilitador, enquanto a Psicologia Tecnicista enfoca a técnica e os métodos, muitas vezes de forma padronizada e menos centrada no aluno. Portanto, não é coerente combinar essas duas abordagens de forma simplista.
(V) Na relação laboral com os estudantes, é essencial resgatar a ocupação do conhecimento científico como instrumento que permite o entendimento e transformação da realidade.
Essa assertiva é verdadeira porque a educação deve ser vista como um meio para que os alunos compreendam e transformem a realidade em que vivem. A utilização do conhecimento científico é crucial nesse processo, pois fornece as ferramentas necessárias para a análise crítica e a intervenção na realidade.
Espero que essa explicação tenha ajudado a entender melhor o tema e a questão. Se precisar de mais alguma coisa, estou à disposição!
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Comentários
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Gabarito D
Estimar a desigualdade?
Estimar desigualdade? Creio q ninguém acertou essa questão.
No processo de escolarização, a desigualdade necessita ser estimada, não como artefato suplementar da subjetividade humana, mas sim como o alicerce social de sua construção.
Estimar não é incentivar, mas quantificar e qualificar a situação social para que esse fator social pode ser incluído no planejamento de ações preventivas e de intervenção no sentido de respeito e não estigmatização do contexto social da comunidade de onde o alunado é oriundo.
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