Segundo Aberastury (1982), surgiram duas escolas de psicanál...
Coluna 1 1. Anna Freud. 2. Melanie Klein.
Coluna 2 ( ) A criança não pode fazer uma segunda edição antes de esgotar a primeira. ( ) A transferência é o instrumento principal para conhecer o que acontece na mente da criança. ( ) O aumento da capacidade de sintetizar prova que o processo de dissociação diminuiu. ( ) Somente com transferência positiva pode ser realizado um trabalho útil com a criança.
A ordem correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é:
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A alternativa correta é: A - 1 – 2 – 2 – 1.
Vamos entender melhor o porquê dessa escolha e como cada item se relaciona com as escolas de psicanálise de Anna Freud e Melanie Klein.
(1) A criança não pode fazer uma segunda edição antes de esgotar a primeira.
Essa afirmação está relacionada a Anna Freud. Ela focava no desenvolvimento do ego e na importância de a criança passar por fases de maneira sequencial e organizada. Segundo sua visão, é fundamental que a criança complete uma etapa de desenvolvimento antes de passar para a próxima, o que se reflete na ideia de "esgotar a primeira edição".
(2) A transferência é o instrumento principal para conhecer o que acontece na mente da criança.
Essa ideia está alinhada com o pensamento de Melanie Klein. Ela enfatizava a transferência no processo terapêutico, considerando-a essencial para compreender os conteúdos inconscientes da mente infantil. Através da transferência, é possível acessar os sentimentos e fantasias da criança.
(2) O aumento da capacidade de sintetizar prova que o processo de dissociação diminuiu.
Mais uma vez, este conceito está associado a Melanie Klein. Ela trabalhou com a ideia de que a integração dos impulsos e a melhora na capacidade de síntese são indicativos de que os processos defensivos, como a dissociação, estão diminuindo, permitindo um desenvolvimento emocional mais saudável.
(1) Somente com transferência positiva pode ser realizado um trabalho útil com a criança.
Esta afirmação reflete a visão de Anna Freud. Ela acreditava que a transferência positiva, ou seja, uma relação terapêutica de confiança e cooperação, era crucial para o progresso no tratamento infantil. Isso garante que a criança se sinta segura e disponível para explorar suas emoções e conflitos.
As demais alternativas não estão corretas porque não refletem a correta associação entre os conceitos e as respectivas escolas de Anna Freud e Melanie Klein.
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Comentários
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A
Alguém possui um material esclarecedor para compreender o conteúdo da questão?
"Melanie Klein, como já mencionamos, colocou o brinquedo num lugar de destaque na luta contra a angústia mobilizada pelas pulsões sexuais. Segundo essa autora, ao brincar, a criança domina realidades dolorosas e controla medos instintivos, projetando-os ao exterior, nos brinquedos. Este mecanismo é possível, porque a criança, desde tenra idade, tem a capacidade de simbolizar. Assim, para Klein (1980), o brincar é a linguagem típica da criança, equiparando a linguagem lúdica infantil à associação livre e aos sonhos dos adultos. Portanto, a neurose de transferência desenvolve-se da mesma maneira, não sendo as figuras parentais atuais, mas as internalizadas, que são projetadas no analista, que terá como principal função interpretar todo o material associativo que a criança traz. Na mesma época, Anna Freud, seguindo ensinamentos de Hugellmuth, colocou-se numa posição contrária à de Melanie Klein. Desse modo, com uma concepção diferente da mente infantil, afirmava que a criança não possui consciência de doença, estando ainda presa a seus objetos originais (pais), pelo que não poderia estabelecer uma neurose de transferência com o terapeuta. Afirmava que o terapeuta deveria apenas reforçar os aspectos positivos do vínculo, sempre num nível de orientação educativa, considerando, ainda, que em nada o brincar da criança poderia ser comparado aos sonhos ou à associação livre do adulto."
Fonte: Psicodiagnóstico V - Jurema Cunha
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