Quadros (1997) afirma que, nas línguas de sinais, para refe...

A alternativa correta é a D. Vamos entender o porquê:

Quadros (1997) descreve como as línguas de sinais utilizam o espaço de sinalização para referir-se a entidades que não estão presentes fisicamente. Isso é feito através de mecanismos específicos que estabelecem referências no espaço, um aspecto central no uso das línguas de sinais como a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

(1) Fazer o sinal em uma localização particular (se a forma do sinal permitir): Verdadeiro. Em Libras, é comum que sinais sejam associados a locais específicos no espaço de sinalização para representar referências. Isso permite que o comunicador mantenha a coerência ao discutir tópicos ou entidades específicas.

(2) Apontar um substantivo em uma localização particular: Verdadeiro. Apontar é um dos meios mais diretos de criar uma referência espacial em Libras. Este ato estabelece um "ponto" no espaço que pode ser usado posteriormente na conversa para se referir ao mesmo substantivo.

(3) Direcionar a cabeça e os olhos (e talvez o corpo) em direção a uma localização particular fazendo o sinal de um substantivo ou apontando para o substantivo: Verdadeiro. A direção do olhar e o movimento corporal são componentes importantes na comunicação em Libras, usados para enfatizar ou clarificar a localização de referências no espaço.

(4) Usar o pronome depois de um sinal para um referente: Falso. Esta afirmativa não é uma prática comum para estabelecer referência espacial em Libras, pois o uso de pronomes após um sinal não necessariamente cria um ponto de referência no espaço. Os pronomes geralmente são usados de maneira diferente, e o foco aqui é estabelecer a referência diretamente através da localização espacial.

Portanto, analisando as opções, a sequência correta é Verdadeiro, Verdadeiro, Verdadeiro, Falso, que corresponde à alternativa D.

Os alunos que desejam compreender melhor a Libras devem se atentar a como os sinais, as direções do olhar e os movimentos corporais interagem para criar sentido e referência, especialmente quando se fala de elementos não-presentes fisicamente.

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