A Arquitetura Orientada a Serviços (SOA - Service Oriented ...
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Alternativa correta: C - autonomia do serviço.
A questão aborda a Arquitetura Orientada a Serviços (SOA), que é uma maneira de arquitetar o software onde as funcionalidades da aplicação são expostas como serviços. Esses serviços seguem princípios de design que garantem uma série de características como abstração, reusabilidade, autonomia, composição e baixo acoplamento.
Vamos entender cada uma dessas características e justificar por que a alternativa correta é a autonomia do serviço.
Autonomia do serviço: Em SOA, a autonomia significa que o serviço deve ter controle total sobre sua lógica e dados. Quando a lógica encapsulada em um serviço é controlada por uma classe externa, essa autonomia é comprometida. O serviço deixa de ter total responsabilidade por sua execução, o que fere esse princípio. Por isso, a alternativa correta é a alternativa C.
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
A - Abstração do serviço: A abstração é sobre esconder a complexidade interna do serviço e expor apenas o que é necessário para o consumidor do serviço. Delegar controle não necessariamente revela a complexidade interna do serviço, então essa alternativa não se aplica.
B - Reusabilidade do serviço: A reusabilidade diz respeito a criar serviços que possam ser utilizados em diferentes contextos e aplicações. Controlar a lógica do serviço externamente não impede diretamente sua reutilização, embora possa afetar outros aspectos. Logo, essa alternativa também não é correta.
D - Composição do serviço: A composição refere-se à capacidade de combinar vários serviços menores em um serviço maior ou um processo de negócios. A delegação do controle não interfere necessariamente na capacidade de compor serviços, então essa alternativa não é aplicável.
E - Baixo acoplamento do serviço: O baixo acoplamento é a capacidade de um serviço de ser independente de outros serviços. Delegar o controle para uma classe externa pode afetar o acoplamento, mas o foco do enunciado é a autonomia, que é mais diretamente afetada. Portanto, essa também não é a resposta correta.
Espero que esta explicação tenha clareado sua compreensão sobre os princípios de SOA e a importância da autonomia dos serviços nesse contexto. Se tiver mais dúvidas ou precisar de mais exemplos, sinta-se à vontade para perguntar!
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Um dos nomes mais expressivos quando o assunto é arquitetura orientada a serviços, Thomas Erl, define princípios aos quais são interpretados como termômetro na implantação do paradigma orientado a serviços numa corporação, porém, obviamente estes princípios não são – e nem devem ser – a bala de prata para os problemas de alinhamento entre a TI e o negócio. Estes princípios são conhecidos como:
Padronização do contrato de serviço -
Baixo acoplamento
Abstração do serviço
Autonomia do serviço - cada serviço deve ser responsável pelo seu ambiente em tempo de execução e projeto, no entanto, em composições complexas, à medida com que o serviço aproxima-se do topo da cadeia de composição, o nível de autonomia é automaticamente comprometido. Em contrapartida é possível afirmar que quanto menor for a posição do serviço na composição, maior será sua autonomia.
Visibilidade do serviço
Independência do controle de estado do serviço
Reusabilidade
Capacidade de composição do serviço
Cada princípio supracitado mantém um relacionamento muito estreito com os demais, influenciando diretamente na forma com que cada um é planejado e implementado. Os princípios de baixo acoplamento, abstração do serviço e capacidade de composição são vistos como marcos reguladores para os demais princípios, tendo assim um papel de extrema importância em produtos oriundos da SOA.
https://www.profissionaisti.com.br/2017/05/soa-principios-de-projetos-orientados-a-servico/
O principio ferido é o da autonomia, pois o mesmo diz que o serviço dever ser capaz de se auto-administrar. Ele deve ser independente de um elemento externo para executar a sua lógica.
Gabarito C
A autonomia do serviço é um dos princípios fundamentais do SOA. Ele estabelece que cada serviço deve ter controle total sobre sua lógica interna e seus próprios dados. Quando o controle da lógica encapsulada no serviço é delegado para uma classe externa, o serviço perde essa autonomia, pois passa a depender de um componente externo para sua execução, o que pode comprometer sua independência e modularidade.
Os outros princípios:
- Abstração do serviço (A): Refere-se à ocultação dos detalhes internos do serviço, expondo apenas a interface necessária. Não é diretamente afetado pela delegação de controle.
- Reusabilidade do serviço (B): Indica que os serviços devem ser projetados para serem reutilizados em diferentes contextos. A delegação de controle não impacta diretamente esse princípio.
- Composição do serviço (D): Refere-se à capacidade de combinar vários serviços para formar soluções maiores. A delegação de controle não necessariamente afeta a composição.
- Baixo acoplamento do serviço (E): Relaciona-se à independência entre serviços. Embora a delegação possa gerar certo acoplamento, o princípio mais diretamente violado é o da autonomia.
Gabarito: C
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