O período de recuperação pós-anestésica é definido como perí...
O período de recuperação pós-anestésica é definido como período entre a descontinuação da administração de fármacos anestésicos (injetáveis ou inalatórios} e o tempo em que o paciente recupera a consciência. O retorno gradual ou imediato de consciência deve ser monitorado, bem como a sensibilidade, padrão e frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão arterial e retorno do tônus muscular. Entretanto, outros parâmetros e particularidades envolvem a condição clínica do paciente no retorno anestésico. Nesse sentido, analise as afirmativas abaixo e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas:
( ) Durante e após o retorno anestésico, a avaliação da dor deve ser considerada, principalmente em pacientes que apresentam disferia e agitação.
( ) Durante o retorno anestésico, a temperatura corporal deve ser acompanhada, principalmente em cães e gatos neonatos, que são mais sensíveis à hipotermia.
( ) A maioria dos pacientes hígidos pode ter uma recuperação anestésica tranquila, porém, para uma pequena parcela - e não menos importante -, o retorno anestésico pode ser um processo ameaçador à vida, ou seja, na recuperação anestésica existe sim o risco óbito.
( ) Nos cães e gatos cardiopatas, as complicações como edema pulmonar, isquemia e arritmias são raras na recuperação anestésica.
A sequência está CORRETA em:
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A alternativa E é a correta: V, V, V e F.
O período de recuperação pós-anestésica é crucial, pois envolve o monitoramento do paciente enquanto ele retorna à consciência e estabilidade fisiológica. Essa fase é especialmente importante porque, mesmo após o término da administração dos agentes anestésicos, o paciente pode apresentar complicações que devem ser prontamente reconhecidas e tratadas.
Justificativa das afirmativas:
(V) Durante e após o retorno anestésico, a avaliação da dor deve ser considerada, principalmente em pacientes que apresentam disforia e agitação.
- Comentário: Avaliar a dor é essencial para evitar complicações no retorno anestésico. A disforia e a agitação podem ser indicativos de dor ou desconforto, e por isso devem ser monitorados cuidadosamente.
(V) Durante o retorno anestésico, a temperatura corporal deve ser acompanhada, principalmente em cães e gatos neonatos, que são mais sensíveis à hipotermia.
- Comentário: Animais neonatos têm maior risco de hipotermia devido à sua menor capacidade de termorregulação. Monitorar a temperatura é crítico para prevenir complicações.
(V) A maioria dos pacientes hígidos pode ter uma recuperação anestésica tranquila, porém, para uma pequena parcela - e não menos importante -, o retorno anestésico pode ser um processo ameaçador à vida, ou seja, na recuperação anestésica existe sim o risco de óbito.
- Comentário: Mesmo que a maioria dos pacientes não apresente complicações, é fundamental entender que eventos adversos podem ocorrer, tornando a recuperação uma fase de potencial risco.
(F) Nos cães e gatos cardiopatas, as complicações como edema pulmonar, isquemia e arritmias são raras na recuperação anestésica.
- Comentário: Esta afirmativa é falsa. Cães e gatos com doenças cardíacas são mais suscetíveis a complicações como edema pulmonar, isquemia e arritmias, especialmente durante a recuperação anestésica.
O entendimento do processo de recuperação anestésica é fundamental para a prática clínica em veterinária, pois garante o bem-estar e a segurança do paciente.
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