Sobre cardiopatia, podemos analisar os itens e assinalar os...

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Q2464938 Medicina
Sobre cardiopatia, podemos analisar os itens e assinalar os corretos:

I - Os fatores ambientais comuns incluem doença materna (p. ex., diabetes, rubeola, lúpus eritematoso sistêmico) ou ingestão materna de agentes teratogênicos (p. ex., lítio, isotretinoína, anticonvulsivantes). 
II - A idade materna é um fator de risco conhecido para certas doenças genéticas, sobretudo síndrome de Down, que podem incluir cardiopatias. Não está claro se a idade materna é um fator de risco independente para cardiopatias congênitas.
III - Certas anormalidades cromossômicas numéricas (aneuploidias), como a trissomia do 21 (síndrome de Down), trissomia do 18, trissomia do 13 e monossomia do X (síndrome de Turner) estão fortemente associadas a cardiopatias congênitas. No entanto, essas anomalias representam apenas de 5 a 6% dos pacientes com cardiopatias congênitas.
IV - Muitos outros casos envolvem deleções subcromossômicas (microdeleções), duplicações subcromossômicas ou mutações em um único gene. Muitas vezes, essas mutações causam síndromes congênitas que afetam vários órgãos além do coração.
Alternativas

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Vamos analisar a questão sobre cardiopatia, que envolve o entendimento dos fatores de risco e das causas das cardiopatias congênitas. Conhecimentos em genética, embriologia e fatores de risco são fundamentais para resolver a questão apresentada.

Alternativa correta: C - Os itens I, II, III e IV estão corretos.

Agora, vamos justificar essa alternativa e entender por que os itens são considerados corretos:

I - Os fatores ambientais, como doenças maternas e ingestão de agentes teratogênicos, são sim conhecidos por contribuir para o desenvolvimento de cardiopatias. Exemplos como diabetes materno e uso de certos medicamentos durante a gravidez podem aumentar esse risco.

II - A idade materna é reconhecida como fator de risco para algumas doenças genéticas, como a síndrome de Down, que pode incluir cardiopatias. Embora a relação direta da idade materna com cardiopatias ainda não seja totalmente clara, é um ponto relevante a ser considerado.

III - Anormalidades cromossômicas, como a trissomia do 21 (síndrome de Down) e outras, estão associadas a cardiopatias congênitas. Este item está correto pois reflete o conhecimento atual sobre a prevalência de anomalias genéticas em cardiopatias.

IV - Microdeleções, duplicações e mutações genéticas são causas de síndromes congênitas que frequentemente incluem anomalias cardíacas. O item está correto ao afirmar que essas mutações afetam múltiplos órgãos.

Portanto, todos os itens I, II, III e IV estão corretos, justificando a escolha da alternativa C.

Agora, vejamos por que as outras alternativas não são corretas:

  • A - Somente os itens I e II estão corretos: Esta alternativa está incorreta porque os itens III e IV também estão corretos.
  • B - Somente os itens I, III e IV estão corretos: Esta alternativa deixa de fora o item II, que é correto.
  • D - Os itens II e IV estão corretos: Esta alternativa está incorreta porque os itens I e III também são corretos.
  • E - Os itens III e IV estão corretos: Esta alternativa está incorreta porque os itens I e II também são corretos.

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A questão aborda as causas das cardiopatias, incluindo fatores genéticos e ambientais. O item I está correto ao afirmar que fatores ambientais, como doenças maternas e ingestão de substâncias teratogênicas, têm um papel no desenvolvimento de cardiopatias congênitas. O item II também está correto ao indicar que a idade materna avançada é um fator de risco conhecido para doenças genéticas como a síndrome de Down, que frequentemente está associada a cardiopatias congênitas. Embora o impacto direto da idade materna nas cardiopatias congênitas possa não ser totalmente claro, a associação com doenças genéticas que incluem cardiopatias é bem estabelecida. O item III é verdadeiro ao vincular anormalidades cromossômicas numéricas (aneuploidias) a cardiopatias congênitas. As condições citadas, incluindo a trissomia do 21, trissomia do 18, trissomia do 13 e monossomia do X, são conhecidas por estarem frequentemente associadas a defeitos cardíacos congênitos, embora representem uma minoria dos casos de cardiopatias congênitas. Por fim, o item IV está correto ao afirmar que outras alterações genéticas, como microdeleções e mutações em um único gene, também podem causar cardiopatias congênitas, muitas vezes dentro de síndromes que afetam múltiplos órgãos. Portanto, todos os itens (I, II, III e IV) estão corretos, o que torna a alternativa C a resposta adequada. Cada item apresenta aspectos bem fundamentados na genética médica e na epidemiologia das doenças congênitas do coração, refletindo nosso entendimento das múltiplas etiologias das cardiopatias congênitas.

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