A pneumonia é responsável por cerca de 20% da mortalidade e...

Alternativa correta: A

Vamos entender o contexto da questão, que aborda a pneumonia em crianças menores de cinco anos e uma de suas complicações, o derrame pleural parapneumônico (DPP). Esse tema é crucial na pediatria, pois trata da identificação e manejo de uma complicação potencialmente grave de uma infecção pulmonar comum.

Alternativa A: A alternativa afirma que o DPP não é um exsudato por não ter extravasamento de proteínas para o espaço pleural. Isso está incorreto. O DPP é, de fato, um exsudato caracterizado pelo extravasamento de proteínas e células inflamatórias para o espaço pleural. O texto a seguir da alternativa descreve corretamente as três fases anatomopatológicas do DPP: fase aguda ou exsudativa, fase fibrinopurulenta e fase crônica ou de organização. No entanto, a primeira frase contém um erro fundamental, tornando esta a alternativa incorreta.

Alternativa B: Correta. A descrição dos sintomas do DPP é precisa. Os sintomas de derrame pleural podem se sobrepor aos da pneumonia, como febre, dispneia (dificuldade para respirar), tosse e dor ventilatório-dependente, ou seja, dor que piora com a respiração.

Alternativa C: Correta. Os achados do exame físico mencionados são típicos de um derrame pleural. A redução ou abolição do frêmito tóraco-vocal, redução do murmúrio vesicular e a macicez à percussão são sinais clínicos importantes. Outros sinais incluem assimetria do tórax, redução da expansibilidade do hemitórax comprometido e abaulamentos intercostais expiratórios.

Alternativa D: Correta. O diagnóstico de DPP se baseia em uma combinação de história clínica, exame físico e exames complementares como radiografia, ecografia (ultrassom) e tomografia de tórax. A toracocentese diagnóstica também é uma ferramenta importante para confirmar a presença de exsudato e identificar o agente infeccioso.

Alternativa E: Correta. A radiografia de tórax em decúbito lateral com raios horizontais é mais sensível para a detecção de derrame pleural. Esta técnica é particularmente útil quando há dúvida sobre a presença de derrame, e uma espessura acima de 10 mm indica um derrame que pode ser puncionado.

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A alternativa A é a incorreta porque afirma erroneamente que o derrame pleural parapneumônico (DPP) não é um exsudato, quando, na verdade, ele é caracterizado justamente pela presença de um exsudato, ou seja, um extravasamento de proteínas e outros elementos celulares para o espaço pleural. A classificação da American Thoracic Society sobre a reação pleural em três fases - aguda ou exsudativa, fibrinopurulenta e crônica ou de organização - ressalta a natureza exsudativa do DPP. Na fase exsudativa, há presença de um derrame seroso, que é rico em proteínas e células, incluindo polimorfonucleares. As fases subsequentes envolvem processos infecciosos e inflamatórios que levam à acumulação de fibrina, pus, e eventualmente à formação de aderências e membranas pleurais, todos indicativos de um processo exsudativo. Portanto, a afirmação de que o DPP não é um exsudato é falsa, o que torna a alternativa A a resposta incorreta.