Nos traumas vasculares cervicais que exijam exploração cirúr...
Nos traumas vasculares cervicais que exijam exploração cirúrgica, as vias de acesso devem ser bem avaliadas para facilitar a abordagem. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.
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Nos traumas vasculares cervicais, a compreensão das zonas cervicais e as estratégias de abordagem cirúrgica são fundamentais para um manejo efetivo. Essa questão aborda a classificação em zonas do pescoço, que é crucial para determinar o acesso cirúrgico em traumas vasculares. A alternativa correta é a alternativa D.
Alternativa D: As lesões na zona II do pescoço, que está localizada entre o ângulo da mandíbula e a cartilagem cricóide, são frequentemente abordadas com uma incisão paralela ao bordo anterior do músculo esternocleidomastóideo. Essa abordagem é apropriada para identificação e reparo das estruturas vasculares e nervosas. Devido à localização acessível dessa zona, as lesões são geralmente mais fáceis de explorar cirurgicamente.
Alternativa A: Está incorreta porque a zona I do trauma cervical é, na verdade, a região compreendida entre a clavícula e a borda inferior da cartilagem cricóide, e não entre o ângulo da mandíbula e a base do crânio.
Alternativa B: Está incorreta porque a zona III é a região entre o ângulo da mandíbula e a base do crânio, e não a base do pescoço. A base do pescoço é considerada parte da zona I.
Alternativa C: Também está incorreta. Lesões da artéria carótida comum proximal na zona III geralmente não exigem acessos cirúrgicos como esternotomia ou toracotomia. Esses procedimentos são mais relevantes no contexto de lesões na zona I, devido à sua proximidade com o tórax.
Alternativa E: Igualmente incorreta, pois fala que as lesões na zona I podem exigir a luxação anterior da articulação temporomandibular, o que não é comum. A complexidade na exposição da zona I está mais relacionada à necessidade de acessos que podem incluir a toracotomia, devido à sua proximidade com o mediastino.
A classificação em zonas no trauma cervical é essencial para decidir a abordagem cirúrgica correta e minimizar riscos ao paciente. Compreender essa classificação e as técnicas associadas é crucial para qualquer profissional da área cirúrgica, especialmente em situações de urgência.
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A alternativa correta é: D
Lesões na zona II têm a incisão paralela ao bordo anterior do músculo esternoclidomastóideo, como uma abordagem apropriada para identificação e reparo.
Justificativa:
No trauma cervical, a classificação das zonas (Zona I, II, e III) é usada para descrever as regiões anatômicas do pescoço, cada uma com características distintas quanto ao acesso e o tratamento. A Zona II, que vai da clavícula até o ângulo da mandíbula, é a mais acessível para a cirurgia devido à sua localização. A abordagem mais comum para lesões nessa zona é uma incisão paralela ao bordo anterior do músculo esternocleidomastóideo (ECM), que permite o acesso direto às estruturas vasculares e outras estruturas do pescoço, facilitando o reparo.
Análise das alternativas incorretas:
Alternativa A:
Incorreta. A Zona I é a região entre a clavícula e o ângulo da mandíbula, não entre o ângulo da mandíbula e a base do crânio. A Zona I é a região inferior do pescoço.
Alternativa B:
Incorreta. A Zona III é a região acima do ângulo da mandíbula e até a base do crânio, e não a região da base do pescoço. Ela inclui a parte superior do pescoço e a região da cabeça.
Alternativa C:
Incorreta. As lesões na Zona III (região superior do pescoço e base do crânio) podem exigir abordagens complexas, como esternotomia ou toracotomia, mas a descrição da abordagem cirúrgica para artéria carótida comum proximal na Zona III está incorreta. Essas lesões são difíceis de acessar diretamente devido à sua localização.
Alternativa E:
Incorreta. Lesões na Zona I são geralmente mais complexas para expor devido à sua proximidade com estruturas profundas, mas a realização de luxação anterior da articulação temporomandibular não é uma prática comum ou necessária para acessar essa área.
Resumo:
A Zona II é a região do pescoço entre o ângulo da mandíbula e a clavícula, sendo a abordagem cirúrgica geralmente realizada com incisão paralela ao músculo esternocleidomastóideo. Outras zonas têm características anatômicas distintas e exigem abordagens específicas.
Pontos chave:
- Zona II é a área mais acessível para intervenção cirúrgica no trauma cervical.
- Lesões de artéria carótida comum proximal em Zona III exigem abordagens cirúrgicas mais complexas.
- A incisão para a Zona II é geralmente paralela ao bordo do músculo esternocleidomastóideo.
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