Nas últimas décadas, têm se expandido no Brasil os esforços ...
I. Criar mecanismos mais eficazes para o funcionamento do mercado financeiro.
II. Realizar empréstimos possíveis de serem pagos sem juros.
III. Promover o desenvolvimento social e econômico junto a populações de baixa renda.
IV. Apoiar iniciativas de economia solidária, que integra o leque de ações do Governo Federal.
Assinale a alternativa correta.
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A alternativa correta é: C - Somente as afirmativas III e IV são corretas.
Tema central da questão: A questão aborda o conceito e a função dos Bancos Comunitários no Brasil, uma iniciativa que visa promover o desenvolvimento social e econômico de comunidades de baixa renda. Esses bancos fazem parte de uma abordagem mais ampla conhecida como economia solidária, que é apoiada por políticas públicas e busca oferecer alternativas ao sistema financeiro tradicional.
Resumo teórico: Os Bancos Comunitários são instituições financeiras de caráter solidário, criadas para oferecer serviços financeiros adaptados às necessidades das comunidades locais, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade econômica. Eles facilitam o acesso ao crédito, estimulam o desenvolvimento local e utilizam moedas sociais para fortalecer o comércio e o empreendedorismo comunitário.
Justificativa da alternativa correta:
- III. Promover o desenvolvimento social e econômico junto a populações de baixa renda. - Esta afirmativa é correta, pois um dos principais objetivos dos Bancos Comunitários é justamente apoiar o desenvolvimento econômico local, oferecendo crédito e serviços financeiros acessíveis.
- IV. Apoiar iniciativas de economia solidária, que integra o leque de ações do Governo Federal. - Também é correta. Os Bancos Comunitários são parte das iniciativas de economia solidária, que recebem apoio governamental para promover inclusão financeira e social.
Análise das alternativas incorretas:
- I. Criar mecanismos mais eficazes para o funcionamento do mercado financeiro. - Esta afirmativa está incorreta porque o foco dos Bancos Comunitários não é melhorar o mercado financeiro tradicional, mas oferecer uma alternativa a ele.
- II. Realizar empréstimos possíveis de serem pagos sem juros. - Essa afirmativa está incorreta, pois, embora os Bancos Comunitários possam oferecer juros baixos, o objetivo principal não é eliminar os juros, mas facilitar o acesso ao crédito.
Estratégias para interpretação: Ao analisar as questões de atualidades, especialmente sobre temas sociais, é importante identificar o foco das iniciativas discutidas, que muitas vezes podem estar mais ligadas ao desenvolvimento e inclusão social do que ao aprimoramento de sistemas tradicionais.
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GABARITO: LETRA C
A experiência dos Bancos Comunitários tem nos revelado que o sucesso do microcrédito em um território empobrecido se dá pelo fato de ele ajudar as pessoas a encontrar formas coletivas de consumo, comercialização e produção, a criarem redes locais de prossumatores, onde todos, simultaneamente, são produtores, consumidores, atores e atrizes de transformação social. (...) Assim, não seria salutar o governo federal se beneficiar desses mecanismos e formas de inovação social reveladas pela sociedade?"
De 12 a 15 de março, estaremos realizando em Fortaleza o 3º Encontro Nacional da Rede Brasileira de Bancos Comunitários e os 15 anos de Banco Palmas, o primeiro banco comunitário do Brasil.
Nessa data, já seremos 103 bancos comunitários em 19 Estados do Brasil e somaremos mais de 100 mil operações de microcrédito. E o que é mais importante: tudo feito pela comunidade, com controle social, gerando várias
Nesta data, restará ao Crescer apenas nove meses para alcançar os 3,4 milhões de operações. E sabemos que os bancos públicos estão bem longe disso. Vão ter que correr contra o tempo para "bater sua meta". E é aí que mora o perigo: essa oferta "sob pressão" de crédito para os mais pobres pode levar a um endividamento sem precedentes para as classes populares. Esse seria o pior dos mundos.
Mas, como a esperança é a única que não morre, as finanças solidárias continuam provocando o governo federal para incluir as várias experiências nesse campo como operadoras do Crescer, dentro da lógica da Economia Solidária.
O convite se estende aos bancos públicos para pensarmos formas de cooperação no alcance das metas do programa. Nessa perspectiva, dentro do 3º Encontro da Rede Brasileira de Bancos Comunitários, vamos ter uma mesa específica para diálogo com os bancos públicos, objetivando juntarmos forças, embora com metodologias diferentes, para, dentre outras ações, ajudarmos a alavancar o Crescer.
JOAQUIM MELO, coordenador do Instituto Banco Palmas e da Rede Brasileira de Bancos Comunitários, é integrante da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais.
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