Em um processo judicial de adoção de uma criança, deve sempr...

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Q445304 Serviço Social
Em um processo judicial de adoção de uma criança, deve sempre o assistente social, a partir do processo de intervenção com quem requer a adoção, dentre outras ações:
Alternativas

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Não somente na área sociojurídica, da qual se trata a questão acima, mas em todos os espaços ocupacionais em que os assistentes sociais atuam, é muito comum que as demandas institucionais para esses profissionais se resumam em práticas permeadas por conservadorismo. Com base no CFESS (Atuação de assistentes sociais no Sociojurídico: subsídios para reflexão. Brasília/DF, 2014) há ainda demandas a esse profissional para que o mesmo, com uma atitude policialesca, por exemplo, vá ao domicílio dos indivíduos com vistas a verificar e analisar o seu comportamento, se são inadequados ou não. E a partir disso construir o parecer ou estudo social, atestando se serão bons pais ou não, se são "adequados" ou não, se serão competentes ou não para cuidar de uma criança/adolescente. Esse tipo de prática, voltada para a análise do enquadramento das pessoas e ajustamento na sociedade, de como estas deveriam ser ou agir, que realiza julgamentos fundamentados em práticas moralizantes, não condizem com o verdadeiro trabalho do assistente social na contemporaneidade. O assistente social ao realizar um estudo social ou parecer, agindo como um disciplinador ou "policial", reproduz práticas existentes nos primórdios da profissão, que já foram e são negadas pela categoria profissional. Assim sendo, no processo de adoção não cabe ao assistente social averiguar se os pretendentes à adoção são mesmo um casal ou se observando o comportamento deles é possível afirmar ou não que serão bons pais. Ao assistente social, com base no seu Código de Ética e Projeto ético-político, bem como nas suas atribuições e competências, cabe garantir o acesso dessa família aos seus direitos, indicar os serviços disponíveis para seu atendimento e também da criança/adolescente que será adotada, informar sobre os benefícios disponíveis em determinados casos, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada). Deste modo, o assistente social tem o dever de assegurar e lutar pela expansão dos direitos, possibilitando o acesso aos serviços, políticas sociais e benefícios, dispensando julgamentos que cerceiem os direitos das pessoas, que sejam preconceituosos e intolerantes, devendo sempre respeitar as diferenças, os novos arranjos familiares e as opções realizadas por cada pessoa.


RESPOSTA: B

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Comentários

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Gab B, já que o comando da questão pede a melhor alternativa no que diz respeito as ações do assistente social  a partir do processo de intervenção com quem requer a adoção, logo, o(s) adotante(s).

O assistente social deve refletir e discutir junto com os usuários as alternativas para seus questionamentos.

Gabarito, letra B.

Essa discursão com a família adotante ainda deve ser bastante estudada, pra poder ter um plano de trabalho próprio do assistente social pra instruir os mesmo a realizar seu trabalho. Haja paciência pra tanto disse me disse, é assim e é assado. 

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