“Assim sendo, a sensação de superioridade que uniu os branco...
“Assim sendo, a sensação de superioridade que uniu os brancos ocidentais — ricos, classe média e pobres — não se deveu apenas ao fato de todos eles desfrutarem de privilégios de governante, sobretudo quando efetivamente estavam nas colônias. Em Dacar ou Mombaça, o mais modesto funcionário era um amo e era aceito como gentleman por pessoas que nem teriam notado sua existência em Paris ou Londres...”
(Hobsbawm, 1988.)
“Quando estiverdes entre os chineses”... diz [o Imperador da Alemanha], “lembrai que sois a vanguarda da Cristandade”, diz ele, “e atravessai com vossas baionetas todo odioso infiel de marfim que virdes”, diz ele. “Fazei‐os compreender o que significa a nossa civilização ocidental...”
(Hobsbawm, 1988.)
Ao analisar os dois trechos, tendo em vista o contexto e a ideologia que permeou o processo neocolonialista do século XIX, é possível inferir corretamente que são