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Q1800267 História
"Nzinga Mbandi Ngola, rainha de Matamba e Angola nos séculos XVI-XVII (1587-1663), foi uma das mulheres e heroínas africanas cuja memória mais tem desafiado o processo diluidor da amnésia, dando origem a um imaginário cultural na diáspora tal como no folclore brasileiro com o nome de Ginga; [...] é cultuada como a heroína angolana das primeiras resistências pelos modernos movimentos nacionalistas de Angola; e tem despertado um crescente interesse dos historiadores e antropólogos para a compreensão daquele momento histórico que caracterizou a destreza política e de armas desta rainha africana na resistência à ocupação dos portugueses do território angolano e consequente tráfico de escravos."Serrano, Carlos M. H. Ginga, a rainha quilombola da Matamba e Angola. Revista USP- São Paulo, 28, 136 - 141, dezembro/fevereiro, 95 - 96 (Adaptado).
Sobre os reinos africanos nos séculos XVI e XVII é correto afirmar:
Alternativas

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A Nzinga Mbandi Ngola, rainha de Matamba e Angola durante os séculos XVI e XVII, é uma figura histórica de grande relevância. Conhecida pelo seu papel destacado na resistência contra a ocupação portuguesa e o tráfico de escravos em território angolano, Nzinga se tornou uma personagem icônica tanto no folclore brasileiro, onde é conhecida como Ginga, quanto nos movimentos nacionalistas angolanos modernos. Historiadores e antropólogos têm crescente interesse no estudo da sua habilidade política e militar.

A assertiva correta sobre os reinos africanos nos séculos XVI e XVII é a que ressalta a conversão política religiosa ao cristianismo como uma estratégia adotada por lideranças africanas em negociações territoriais com os portugueses. Um exemplo notável é o de Nzinga, que após sua conversão, adotou o nome de Dona Anna de Sousa. Esta alternativa destaca a complexidade das relações entre reinos africanos e europeus, contrariando a ideia de uma passividade diante dos processos coloniais.

Cabe enfatizar que os reinos africanos não se caracterizavam majoritariamente por uma economia com base em relações comerciais e manufatureiras com intensa atividade monetária (Alternativa A), e nem sempre tinham um poder centralizador situado no litoral para controlar as rotas marítimas (Alternativa B). Além disso, a resistência à dominação europeia não era inexistente por desconhecimento das práticas de escravização (Alternativa D), e os holandeses, embora ativos no comércio africano, não utilizavam a conversão ao islamismo como estratégia de dominação (Alternativa E).

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Oi!

Gabarito: C

Bons estudos!

-O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

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