Quanto ao diagnóstico, fatores de risco e tratamento de Tro...
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Alternativa incorreta: B
A questão aborda o tema da Tromboembolia Pulmonar (TEP), que envolve conhecimentos sobre diagnóstico, fatores de risco e tratamento. Vamos analisar cada alternativa para entender o porquê da escolha da alternativa incorreta.
Alternativa A: A afirmação de que um episódio de TEP de baixo risco pode ser tratado inicialmente com Apixabana e Rivaroxabana é correta. Esses são anticoagulantes orais diretos frequentemente usados nesse contexto, proporcionando um tratamento eficaz e seguro para pacientes de baixo risco.
Alternativa B: Esta alternativa está incorreta. Em pacientes com alta probabilidade clínica de TEP, o teste de D-Dímero positivo sozinho não é um indicativo direto de que se deve realizar ecocardiograma, BNP e troponina para classificação pela escala Pulmonary Embolism Severity Index (PESI). O D-Dímero é útil como parte do processo de exclusão de TEP em casos de baixa probabilidade, mas não como um critério direto para estadiamento em casos de alta probabilidade clínica.
Alternativa C: A afirmação de que a dobutamina pode ser utilizada para tratar disfunção ventricular direita causada por TEP é correta. Dobutamina é um inotrópico positivo que pode ajudar a melhorar a função cardíaca em pacientes com comprometimento ventricular direito devido à TEP.
Alternativa D: A afirmação de que o primeiro episódio de TEP, com fator de risco identificado, pode ser tratado com 3 meses de anticoagulação plena, é correta. Essa é uma prática comum e recomendada para casos de TEP provocados por um fator de risco transitório.
Para resolver essa questão, é fundamental compreender os protocolos de tratamento e o uso correto de testes diagnósticos na tromboembolia pulmonar. A alternativa B faz uma interpretação incorreta do uso do D-Dímero e dos critérios de estadiamento, o que a torna a resposta errada na questão.
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alternativa incorreta: B - Em pacientes com probabilidade clínica alta para TEP, a presença de D-Dímero positivo sugere doença moderada a grave e é critério para a realização de ecocardiograma, BNP e troponina para o estadiamento pela escala do Pulmonary Embolism Severity Index (PESI).
justificativa
A alternativa B está incorreta porque a presença de D-Dímero positivo não é um critério que determina diretamente a gravidade da TEP ou a necessidade de exames adicionais como ecocardiograma, BNP ou troponina. Em pacientes com probabilidade clínica alta, o diagnóstico de TEP deve ser confirmado por imagem, como uma angiotomografia de tórax ou cintilografia de ventilação/perfusão, sem a necessidade de realizar o teste de D-Dímero, que é mais útil em casos de baixa ou moderada probabilidade clínica.
O estadiamento da gravidade pela escala PESI considera variáveis como idade, frequência respiratória, pressão arterial e outros fatores clínicos, mas o D-Dímero não é parte desses critérios. A troponina, BNP e ecocardiograma são usados para avaliar a disfunção ventricular direita em pacientes com TEP já confirmada e não como parte da definição de probabilidade clínica.
análise das demais alternativas
[A]: Correta. A apixabana e a rivaroxabana são anticoagulantes orais diretos (DOACs) recomendados para o tratamento de TEP de baixo risco, podendo ser usados como terapia inicial sem necessidade de heparina prévia.
[C]: Correta. A dobutamina pode ser utilizada para manejo hemodinâmico da disfunção ventricular direita em casos de TEP grave com repercussão cardiovascular significativa.
[D]: Correta. Um primeiro episódio de TEP associado a um fator de risco temporário identificável (como cirurgia ou imobilização recente) pode ser tratado com 3 meses de anticoagulação plena, conforme as diretrizes internacionais.
resumo
A alternativa incorreta é a B, pois o D-Dímero não é utilizado para o estadiamento da gravidade da TEP em pacientes com alta probabilidade clínica e não influencia diretamente o uso de exames como ecocardiograma ou marcadores cardíacos.
pontos chave
- O D-Dímero é mais útil em casos de baixa ou moderada probabilidade clínica para TEP.
- Apixabana e rivaroxabana são opções eficazes para tratar TEP de baixo risco.
- Dobutamina pode ser indicada para disfunção ventricular direita em TEP grave.
- Episódio de TEP com fator de risco temporário identificado requer 3 meses de anticoagulação.
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