Assim como a ginástica artística, classifica-se como modalid...
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 3.
Memória e excesso de estímulos
Atualmente, o que consideramos problemas de memória podem ser, na verdade,
reflexo de um mundo moderno e cada vez mais acelerado.
Drauzio Varella – 30/04/21
Uma das queixas mais frequentes que os médicos ouvem atualmente é a falta de memória. Antes, você via pessoas de idade se queixando: “Minha memória não é mais como no passado”. Hoje, você vê jovens, mulheres e homens de 30 e poucos anos se queixando de que a memória anda péssima, que não conseguem se lembrar das coisas, que não conseguem guardar mais o número de nenhum telefone. [...]
Nós vamos falar sobre esse problema hoje com um neurologista que é membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), escritor, tem quatro livros publicados e um deles é sobre a memória. Nós vamos conversar com o Dr. Leandro Telles.
Drauzio Varella: Leandro, seja bem-vindo! Eu queria que você começasse pelo básico mesmo: como é que funciona a memória?
Dr. Leandro Telles: É um prazer. Esse tema é importante, moderno, palpitante e a gente tem se debruçado na compreensão justamente da interação entre o cérebro e o novo mundo criado, em parte, por esse mesmo cérebro. A gente vive tempos acelerados, onde o grau de expectativa é bastante alto. Existe, como você muito bem colocou, uma terceirização intelectual. A gente está deixando que outras estruturas façam o papel que antigamente era feito pelo cérebro.
A memória é uma das funções mais nobres, mais complexas, mais diferenciadas do cérebro humano. A memória é a cola do tempo. É o que cria a condição de passado, presente e futuro. É o que dá sentido às atividades vigentes. O cérebro reserva um terço da sua massa encefálica para poder criar essa pequena cicatriz neuronal e fazer a gente sentir de novo, na ausência do estímulo que deu origem. A gente é capaz de ter uma biografia. No fundo, é um grande patrimônio de vida.
Eu sempre falo que a memória não é uma função, é uma sequência de funções. Você precisa de uma boa vivência. Essa vivência precisa ser profunda, complexa, com tempo. Você tem que ter uma boa atenção, uma capacidade de perceber aquele estímulo e atribuir um grau de relevância e depois consolidar essa informação para que ela possa ser carregada por anos, por décadas ou por uma vida inteira. É como se fosse uma corrida de obstáculos, onde você tem várias subfunções.
No fundo, todo mundo fala: “Eu esqueço”. Mas cada um tem um problema em uma área desta cadeia. Às vezes, realmente, a vivência está pobre. Às vezes, o cérebro não está saudável, descansado ou emocionalmente estável. Às vezes, é a atenção que foi sobrecarregada ao extremo. E, às vezes, o problema está, sim, no próprio mecanismo da fixação, como a gente vê nas demências e nas doenças cerebrais mais graves. Mas compreendê-la como uma cadeia de eventos ajuda a entender o tipo de disfunção daquele caso.
Adaptado https://drauziovarella.uol.com.br
Gabarito comentado
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Alternativa correta: A - nado sincronizado.
A questão aborda a classificação de modalidades esportivas, especificamente aquelas que são consideradas técnico-combinatórias, assim como a ginástica artística. Para responder corretamente, é necessário ter conhecimento sobre a categorização dos esportes com base em suas características de execução e técnica.
Justificativa da Alternativa Correta:
Nado Sincronizado: É um esporte que combina movimentos precisos e sincronizados ao som de música, exigindo alto nível de técnica e coordenação. Como a ginástica artística, o nado sincronizado envolve uma sequência de movimentos complexos que são avaliados por juízes, encaixando-se perfeitamente na categoria técnico-combinatória.
Justificativa das Alternativas Incorretas:
Tênis de Campo: Embora este esporte exija habilidades técnicas e coordenação, ele não é classificado como técnico-combinatório. O tênis de campo é mais voltado para habilidades individuais de reação e estratégia de jogo.
Tênis de Mesa: Semelhante ao tênis de campo, o tênis de mesa também se baseia na técnica e reflexos rápidos, mas não envolve uma sequência combinada de movimentos complexos, característica necessária para ser considerado técnico-combinatório.
Squash: Este esporte é focado em agilidade, técnica e resistência. Assim como o tênis de campo e tênis de mesa, o squash não se enquadra na categoria de esportes técnico-combinatórios, pois não possui a característica de uma performance combinada e julgada.
Remo: O remo é um esporte que, embora técnico e exigente em termos de coordenação e força, não se classifica como técnico-combinatório. O foco está na força física e sincronia da equipe, mas sem a complexidade de uma sequência de movimentos julgados tecnicamente.
Resumidamente, a alternativa correta é o nado sincronizado porque ele compartilha com a ginástica artística a característica de ser um esporte que combina movimentos complexos e sincronizados, avaliados por juízes de acordo com critérios técnicos.
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gab: A
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