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Q2005559 Educação Física

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 3.


Memória e excesso de estímulos

Atualmente, o que consideramos problemas de memória podem ser, na verdade,

reflexo de um mundo moderno e cada vez mais acelerado.

Drauzio Varella – 30/04/21


Uma das queixas mais frequentes que os médicos ouvem atualmente é a falta de memória. Antes, você via pessoas de idade se queixando: “Minha memória não é mais como no passado”. Hoje, você vê jovens, mulheres e homens de 30 e poucos anos se queixando de que a memória anda péssima, que não conseguem se lembrar das coisas, que não conseguem guardar mais o número de nenhum telefone. [...]

Nós vamos falar sobre esse problema hoje com um neurologista que é membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), escritor, tem quatro livros publicados e um deles é sobre a memória. Nós vamos conversar com o Dr. Leandro Telles.

Drauzio Varella: Leandro, seja bem-vindo! Eu queria que você começasse pelo básico mesmo: como é que funciona a memória?

Dr. Leandro Telles: É um prazer. Esse tema é importante, moderno, palpitante e a gente tem se debruçado na compreensão justamente da interação entre o cérebro e o novo mundo criado, em parte, por esse mesmo cérebro. A gente vive tempos acelerados, onde o grau de expectativa é bastante alto. Existe, como você muito bem colocou, uma terceirização intelectual. A gente está deixando que outras estruturas façam o papel que antigamente era feito pelo cérebro.

A memória é uma das funções mais nobres, mais complexas, mais diferenciadas do cérebro humano. A memória é a cola do tempo. É o que cria a condição de passado, presente e futuro. É o que dá sentido às atividades vigentes. O cérebro reserva um terço da sua massa encefálica para poder criar essa pequena cicatriz neuronal e fazer a gente sentir de novo, na ausência do estímulo que deu origem. A gente é capaz de ter uma biografia. No fundo, é um grande patrimônio de vida.

Eu sempre falo que a memória não é uma função, é uma sequência de funções. Você precisa de uma boa vivência. Essa vivência precisa ser profunda, complexa, com tempo. Você tem que ter uma boa atenção, uma capacidade de perceber aquele estímulo e atribuir um grau de relevância e depois consolidar essa informação para que ela possa ser carregada por anos, por décadas ou por uma vida inteira. É como se fosse uma corrida de obstáculos, onde você tem várias subfunções.

No fundo, todo mundo fala: “Eu esqueço”. Mas cada um tem um problema em uma área desta cadeia. Às vezes, realmente, a vivência está pobre. Às vezes, o cérebro não está saudável, descansado ou emocionalmente estável. Às vezes, é a atenção que foi sobrecarregada ao extremo. E, às vezes, o problema está, sim, no próprio mecanismo da fixação, como a gente vê nas demências e nas doenças cerebrais mais graves. Mas compreendê-la como uma cadeia de eventos ajuda a entender o tipo de disfunção daquele caso.

Adaptado https://drauziovarella.uol.com.br

As práticas de aventura na natureza se caracterizam por explorar as incertezas que o ambiente físico cria para o praticante na geração da vertigem e do risco controlado, como em: 
Alternativas

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Alternativa correta: A - corridas de mountain bike, rapel, tirolesa, arborismo.

Vamos entender por que essa é a resposta correta e analisar as demais alternativas.

Práticas de aventura na natureza são atividades que exploram as incertezas oferecidas pelo ambiente físico natural, gerando uma sensação de vertigem e risco controlado. Elas envolvem desafios físicos e psicológicos, muitas vezes em ambientes externos e não controlados, proporcionando experiências intensas e de superação.

A - corridas de mountain bike, rapel, tirolesa, arborismo: CORRETA. Todas essas atividades são exemplos clássicos de práticas de aventura na natureza. Elas envolvem desafios com o meio ambiente, como trilhas, alturas e obstáculos naturais, criando uma sensação de risco e aventura controlada.

B - boxe, chinese boxing, esgrima, kendo: INCORRETA. Essas atividades são artes marciais e esportes de combate, realizados geralmente em ambientes controlados, como academias ou ringues. Eles não exploram as incertezas e o ambiente físico natural como as práticas de aventura.

C - judô, aikido, jiu-jítsu, muay thai: INCORRETA. Assim como a alternativa B, essas são artes marciais focadas em técnicas de luta e defesa pessoal, praticadas em ambientes internos e controlados. Não se caracterizam por explorar o ambiente natural e suas incertezas.

D - nado sincronizado, patinação artística, saltos ornamentais: INCORRETA. Estas são atividades esportivas de performance artística, realizadas em ambientes específicos como piscinas e rinques. Não envolvem a exploração de ambientes naturais e o risco controlado típico das práticas de aventura.

E - práticas corporais rítmico-expressivas: INCORRETA. Estas praticam incluem atividades como dança e expressão corporal, que são realizadas em ambientes controlados e não envolvem a interação com o ambiente natural e seus riscos.

Para resolver essa questão, é essencial compreender o conceito de práticas de aventura na natureza e diferenciá-las de outras modalidades de esportes e atividades físicas que não possuem o mesmo contexto de incerteza e risco controlado proporcionado pelo ambiente natural. As alternativas corretas são aquelas que realmente exploram esses elementos em suas práticas.

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