O rádio, livre de fios e tomadas − graças ao transistor − de...

O rádio, livre de fios e tomadas − graças ao transistor − deixou de ser um meio de recepção coletiva e tornou-se individualizado. As pessoas podem receber suas mensagens sozinhas, em qualquer lugar que estejam. Essa característica faz com que o emissor possa falar para toda a sua audiência como se estivesse falando para cada um em particular, dirigindo-se diretamente àquele ouvinte específico. A mensagem oral se presta muito bem para a comunicação “intimista”. É como se o rádio estivesse “contando” para cada um em particular. Ao mesmo tempo, a atividade de “ouvir” não exclui a possibilidade de desenvolver tarefas, como ler, dirigir, trabalhar etc. O rádio se adapta muito bem ao papel de “pano de fundo” em qualquer ambiente, despertando a atenção quando a mensagem apresentada é de interesse mais específico do ouvinte.

(ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A informação no rádio:

os grupos de poder e a determinação dos conteúdos.

São Paulo: Summus, 1985. p. 81)

A característica do rádio indicada no excerto acima é