Com relação à Triagem Auditiva Neonatal, assinale V para af...
( ) Para os neonatos com indicadores de risco para a deficiência auditiva, recomenda-se como método inicial de triagem o registro dos PEATE-A na intensidade de 35 dBNA.
( ) . No caso de ausência de registro de PEATE-A no teste inicial dos neonatos com indicadores de risco para a deficiência auditiva, recomenda-se a realização do reteste, com o mesmo procedimento, em 30 dias.
( ) Para os neonatos com indicadores de risco para a deficiência auditiva com resultado satisfatório do PEATE-A, no momento da triagem, recomenda-se monitoramento da função auditiva até completar um ano de vida.
As afirmativas são, respectivamente,
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Vamos analisar a questão sobre a Triagem Auditiva Neonatal, um tema essencial na fonoaudiologia que garante a detecção precoce de problemas auditivos em recém-nascidos. Este procedimento é vital para o desenvolvimento saudável da criança.
Gabarito: B - V – F – F.
Vamos entender por que esta é a resposta correta e analisar cada afirmativa:
1ª Afirmativa: Verdadeira
A primeira afirmativa menciona o uso do PEATE-A (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automatizado) a 35 dBNA como método inicial para neonatos com indicadores de risco. Este procedimento é recomendado porque os PEATE-A são eficazes em detectar perda auditiva neurossensorial, especialmente em casos com risco identificado. Fontes como o Joint Committee on Infant Hearing recomendam esta abordagem para garantir a triagem adequada.
2ª Afirmativa: Falsa
Embora o reteste seja recomendado, não é indicado que ele ocorra necessariamente com o mesmo procedimento em 30 dias. A prática padrão é realizar um reteste mais imediato, e caso o problema persista, uma avaliação mais abrangente deve ser feita para confirmar ou descartar qualquer deficiência auditiva, conforme as diretrizes de práticas estabelecidas.
3ª Afirmativa: Falsa
Mesmo com um resultado satisfatório no PEATE-A, os neonatos com indicadores de risco devem ser monitorados, mas a recomendação não é explicitamente até completar um ano de vida. O monitoramento deve ser contínuo e individualizado, baseado em fatores de risco específicos, para garantir o desenvolvimento auditivo regular, conforme sugerido por estudos e diretrizes internacionais.
Agora que analisamos cada afirmativa, veja como identificar as pegadinhas:
- Observe sempre os detalhes nas recomendações de práticas: Pequenas diferenças na sequência ou no tempo de procedimentos são comuns em pegadinhas de concursos.
- Entenda bem as palavras-chave: "Indicadores de risco", "reteste", e "monitoramento" são termos críticos que precisam ser compreendidos em seu contexto.
Essas estratégias vão ajudar você a interpretar e responder questões sobre a triagem auditiva de forma mais segura e confiante.
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V -V - V
2B) Grupo com Irda (alto risco): no caso de neonatos que apresentem Irda, o teste será realizado com Peate-A ou em modo triagem (teste), em 35 dBnNA. Caso a resposta não seja satisfatória, o neonato deverá retornar (reteste) no período de 30 dias para nova avaliação com Peate-A em 35 dBnNA.
(4) Monitoramento: A atenção básica deve encaminhar todas as crianças com indicadores de risco, mesmo aquelas com resultado satisfatório na triagem, para monitoramento auditivo com avaliação audiológica (audiometria de reforço visual (VRA) com fones de inserção e medidas de imitância acústica), entre 7 e 12 meses na atenção especializada
Fonte: Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção da Triagem Auditiva Neonatal. Brasília, 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_triagem_auditiva_neonatal.pdf.
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