(FIORINI, 1987) Nas psicoterapias, dois ou mais interlocuto...

(B) O terapeuta oferece evidências ambíguas de que é capaz de compreender o que o paciente expressa.

Alternativa Correta: B - O terapeuta oferece evidências ambíguas de que é capaz de compreender o que o paciente expressa.

No contexto das psicoterapias, a relação entre terapeuta e paciente é fundamental para o sucesso do tratamento. Este vínculo é construído com base em atitudes que promovem uma comunicação clara, um ambiente seguro e uma compreensão empática. Vamos entender em detalhes por que a alternativa B é a correta e analisar as demais alternativas.

Alternativa B: O terapeuta oferece evidências ambíguas de que é capaz de compreender o que o paciente expressa.

Essa alternativa está correta porque uma comunicação ambígua por parte do terapeuta pode gerar insegurança e desconfiança no paciente. A clareza e a assertividade são essenciais para que o paciente se sinta compreendido e apoiado. Evidências ambíguas de compreensão podem fazer com que o paciente duvide da competência do terapeuta e da eficácia do processo terapêutico, prejudicando a confiança e o vínculo terapêutico.

Alternativa A: O terapeuta contribui para criar um clima de liberdade, criatividade e permissividade.

Esta atitude não prejudica a relação terapêutica. Na verdade, criar um ambiente de liberdade e criatividade pode ser bastante benéfico, pois permite que o paciente se expresse de maneira mais aberta e autêntica. A permissividade no contexto adequado pode incentivar a exploração emocional e a descoberta de novas perspectivas.

Alternativa C: O terapeuta desempenha um papel ativo, estimulante da tarefa e das capacidades do paciente propícias à tarefa.

Ser ativo e estimulante é, na maioria das vezes, visto como uma abordagem positiva. Estimular as capacidades do paciente e engajá-lo na tarefa terapêutica pode aumentar sua motivação, autoestima e participação no processo terapêutico. Portanto, essa atitude não prejudica a relação, pelo contrário, pode fortalecê-la.

Alternativa D: O terapeuta evidencia, em seus gestos e em seu tom de voz, afeto profundo, porém discreto, não invasor e palpável ao paciente.

Demonstrar afeto de maneira discreta e não invasiva é uma característica geralmente valorizada na relação terapêutica. Isso ajuda a estabelecer um ambiente seguro e acolhedor, onde o paciente se sente cuidado e valorizado. Gestos de afeto e tom de voz apropriados podem fortalecer o vínculo e aumentar a confiança do paciente no terapeuta.

Portanto, a única alternativa que descreve uma atitude que prejudica a relação terapêutica é a alternativa B, devido à ambiguidade na comunicação do terapeuta.

Espero que essas explicações tenham esclarecido suas dúvidas sobre a questão e o tema abordado. Qualquer outra dúvida, estou à disposição para ajudar!