A avaliação de coleções pode ser realizada com base em dife...

A alternativa correta é a A. Vamos entender o porquê e analisar as outras opções.

A - Quantitativa: A alternativa A descreve a metodologia quantitativa, que é amplamente utilizada para avaliação de coleções. Essa abordagem aplica cálculos estatísticos ao tamanho total da coleção, considerando aspectos como áreas de assunto, datas de publicação e idiomas. A avaliação quantitativa é uma das formas mais diretas de medir a coleção, fornecendo dados objetivos sobre a quantidade de materiais.

B - Qualitativa: A alternativa B menciona uma abordagem qualitativa, mas incorretamente descreve o procedimento. A contagem de consultas realizadas pelos usuários não é um indicador da qualidade dos materiais, mas do seu uso. A avaliação qualitativa geralmente envolve a análise do conteúdo, relevância e atualidade dos materiais, utilizando critérios mais subjetivos.

C - Uso da coleção: A alternativa C fala sobre a checagem de listas e catálogos, que está mais relacionada a uma avaliação de adequação ou disponibilidade, e não necessariamente reflete o uso efetivo. A avaliação de uso geralmente considera a frequência de empréstimos ou consultas, e não somente a presença em listas.

D - Descarte: A alternativa D refere-se ao método de descarte, que é mais uma prática de gestão do acervo do que uma metodologia de avaliação em si. O descarte visa a remoção de materiais obsoletos ou danificados, mas não mede diretamente o valor ou a adequação dos materiais restantes na coleção.

E - Permuta: A alternativa E descreve a permuta, que é um método de aquisição, mas não se alinha com os objetivos de uma avaliação de coleções. A permuta envolve a troca de materiais entre instituições, seguindo critérios de seleção similares aos das aquisições, mas não fornece uma análise crítica da coleção existente.

Em resumo, a alternativa A se destaca como a correta por descrever um processo amplamente utilizado e reconhecido na biblioteconomia para a avaliação de coleções. Espero que tenha ficado claro!

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Alternativa A. De acordo com Vergueiro a metodologia mais utilizada para avaliar coleções é a QUANTITATIVA, pois requer menos conhecimentos utilizados e tem um custo mais baixo.

Segundo Vergueiro (1989, p. 83-88):

Quantitativas: utilizam-se daqueles dados estatísticos referidos anteriormente, podendo abranger o tamanho total da coleçao ou sua divisão por tipos de materiais, área de assunto, data de publicação ou idioma. [...].

Estes são, provavelmente, os métodos mais utilizados para avaliação de coleções, em parte devido às estatísticas estarem disponíveis e, também, por serem métodos que não exigem conhecimentos tão especializados da parte dos bibliotecários. Além do mais, são relativamente baratos, o que, em si, já se constitui em grande vantagem.

Qualitativas: nesta categoria são englobados aqueles métodos que vão enfocar o conteúdo da coleção e sobre eles lançar um julgamento de valor, diagnosticando sua boa ou má qualidade. Entre estes, estão incluídos aqueles métodos chamados de ''Impressionistas", em que se solicita a especialistas que se manifestem a respeito da coleção da biblioteca, e os métodos de avaliação baseados na checagem de listas, catálogos, bibliografias, etc.

Fatores de Uso: neste item são incluídos todos aqueles estudos que, têm como objetivo a avaliação da coleção através de seu uso pela comunidade. A partir de registros de circulação (uso domiciliar, interno, entre bibliotecas, etc.). procura-se avaliar a adequação do acervo à comunidade que deve servir. Em outras palavras: procura-se definir se a coleção está atendendo satisfatoriamente à demanda.

Gab. A

VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis : APB, 1989.