Estudos revelam que 75% da população carcerária brasileira,...
Estudos revelam que 75% da população carcerária brasileira, em média, é constituída por pessoas pardas e negras.
A esse respeito, é INCORRETO afirmar que
Gabarito comentado
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A alternativa D é a correta, ou seja, é a afirmação INCORRETA sobre o tema em questão.
O tema central da questão é a desigualdade racial no Brasil, especialmente no contexto do sistema prisional. Para resolver essa questão, é importante entender como o racismo estrutural influencia a vida das populações negras e pardas, refletindo-se em indicadores sociais, como a composição racial da população carcerária.
Analisando a alternativa D: A afirmação de que a "democracia racial no Brasil contribui para a justiça social no nosso país" é INCORRETA. A ideia de "democracia racial" é um mito que sugere que o Brasil tem uma convivência harmoniosa entre as raças. No entanto, essa concepção é amplamente criticada por estudiosos, pois mascara as desigualdades e discriminações raciais existentes. Portanto, a democracia racial não contribui para a justiça social, mas sim perpetua desigualdades ao ignorar as disparidades raciais.
Analisando as alternativas corretas:
A: A alternativa menciona que os indicadores refletem um quadro de segregação racial. De fato, a alta proporção de negros e pardos na população carcerária é um reflexo das desigualdades sociais e raciais, mostrando como essas populações são frequentemente marginalizadas.
B: Esta afirmação é correta ao associar o racismo com a criminalização da população negra e parda. O racismo estrutural e institucionalizado no Brasil contribui para que essas populações sejam mais visadas e, consequentemente, detidas e encarceradas.
C: A alternativa C também é correta ao apontar que os dados refletem um cenário de desigualdade racial. O Brasil ainda enfrenta profundas desigualdades raciais, que se manifestam em diversas áreas, incluindo o sistema de justiça criminal.
Essas análises nos ajudam a reconhecer a complexidade das questões raciais no Brasil e a importância de enfrentar o racismo de forma estrutural e integrada para promover uma justiça social verdadeira.
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