Em pacientes idosos sobreviventes à infecção por COVID-19, f...

Vamos analisar a questão sobre a síndrome do pé caído (SPC), uma condição observada em alguns idosos após a infecção por COVID-19. Esta condição se caracteriza pela dificuldade em levantar a parte da frente do pé devido à fraqueza nos músculos dorsiflexores.

Alternativa A: V – F – V – F

A alternativa correta é a A. Vamos entender por que:

(V) A flacidez da musculatura dorsiflexora dos pés leva muitas vezes o paciente a compensar sua postura, inclinando o corpo para frente.

Comentário: Isso é verdadeiro. Quando os músculos responsáveis pela dorsiflexão estão fracos, o corpo pode inclinar-se para frente para compensar a dificuldade de levantar o pé.

(F) A SPC é difícil de diagnosticar por exame de marcha pois a passada de um paciente com este quadro tem a fase de balanço muito próxima ao correto, com o hálux tocando o chão antes do calcanhar.

Comentário: Isso é falso. O exame de marcha é uma ferramenta diagnóstica para SPC, e uma característica típica é justamente o toque do dedo antes do calcanhar, o que facilita o diagnóstico.

(V) Muitos idosos adquiriram a SPC devido à atrofia e perda de tônus muscular por repouso excessivo na internação por COVID-19.

Comentário: Verdadeiro. A imobilidade prolongada durante a internação pode levar à atrofia muscular, resultando em fraqueza dos músculos dorsiflexores, comum em SPC.

(F) A postura de um paciente típico de SPC nunca apresenta desvio relevante relacionado à síndrome.

Comentário: Isso é falso. A síndrome do pé caído frequentemente leva a desvios na postura, como inclinação para frente ou marcha em estepes.

Estratégia de Interpretação: Esta questão exige uma análise cuidadosa das opções, considerando o que se sabe sobre a SPC e suas manifestações físicas. Ao examinar cada afirmativa, é importante usar o conhecimento de fisiopatologia e de observações clínicas práticas.

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