Considerando o caso clínico 4A1-I bem como a psicopatologia ...

A alternativa correta é a B.

Vamos entender o caso de Joana com base nos princípios da Psicologia Cognitivo-Comportamental. Joana, após um evento traumático envolvendo uma coruja, desenvolveu um medo excessivo e irracional de aves, o que caracteriza um tipo de fobia específica. A questão explora como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser aplicada a essa situação.

Justificativa para a alternativa correta (B):

A alternativa B menciona que Joana apresenta sintomas de ansiedade antecipatória e comportamento de evitação e esquiva. Isso é evidente no caso descrito, onde Joana começa a ficar ansiosa na sexta-feira, antecipando a ida ao sítio, e adota comportamentos de esquiva, como ficar no quarto durante o final de semana.

Esses sintomas são típicos de fobias específicas na TCC. A ansiedade antecipatória é a ansiedade que surge ao antecipar uma situação temida, enquanto a evitação e esquiva são comportamentos adotados para evitar o estímulo fóbico.

Análise das alternativas incorretas:

A: A descrição de "medo persistente e racional" está incorreta, pois o medo de Joana não é considerado racional. Apesar de ter origem em uma experiência traumática, o medo é desproporcional ao perigo real que as aves representam.

C: A situação vivenciada por Joana é, de fato, um disparador de ansiedade, mas a alternativa não abrange completamente os sintomas e comportamentos apresentados pela criança, como a ansiedade antecipatória e a evitação, que são centrais na abordagem cognitivo-comportamental.

D: A habituação é uma técnica válida na TCC, mas a alternativa não aborda adequadamente os sintomas específicos de Joana, como a ansiedade antecipatória e os comportamentos de esquiva.

E: A TCC realmente considera importante entender a origem do medo, mas essa alternativa não destaca os sintomas e comportamentos específicos que Joana apresenta, como a ansiedade antecipatória e a esquiva, que são essenciais para o diagnóstico e tratamento.

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GAB. B

São sintomas da fobia.

“A fobia é definida como um medo persistente, desproporcional e irracional de um estímulo que não oferece perigo real ao indivíduo (Organização Mundial da Saúde, 1993). Ela envolve ansiedade antecipatória, medo dos sintomas físicos e esquiva e fuga. Quando o medo excessivo apresenta estímulo definido, denomina-se fobia específica (Lotufo Neto, 2011). Teóricos da abordagem cognitivo-comportamental consideram esse medo aprendido e o explicam com base na teoria do condicionamento clássico de Pavlov, do operante de Skinner e da modelação de Bandura (Piccoloto, Pergher, & Wainer, 2004).”