“Comecemos pela expressão 'República Oligárquica'. Oligarqui...

Com a política dos governadores, o governo estadual passou a sustentar os grupos dominantes em cada estado, em troca de apoio eleitoral para o Executivo federal.

Com a aliança entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, detentores das maiores bancadas no Congresso no período, as oligarquias do Centro-Sul garantiram o controle do Executivo e do Legislativo federais.

Com o coronelismo, controlou-se o eleitorado no campo, incorporado ao processo político pelo fim do critério censitário, e garantiu-se a hegemonia das oligarquias rurais regionais, interferindo no processo eleitoral.

Com a criação de um novo ator político - os governadores, eleitos a partir das máquinas estaduais -, os estados aprofundaram o federalismo e combateram o coronelismo, visto como sobrevivência arcaica da ordem imperial.

Com o pacto federativo, acirraram-se as hostilidades existentes entre Executivo e Legislativo, criando a disputa entre São Paulo e Minas Gerais pela presidência da República.