Em “o procedimento não foi liberado pelo médico”, trecho em ...
Para responder às questões de 1 a 3, leia o texto abaixo.
Mãe de gêmeos perde 65 kg e ganha disposição para
brincar com filhos
Uma jovem assessora de cobrança, de 33 anos, já não conseguia mais andar de ônibus nem amarrar os sapatos. Acompanhar o ritmo dos filhos gêmeos era cada vez mais difícil. O que limitava sua vida, segundo ela, eram seus 165 kg, peso que atingiu depois de sua gestação. “Sempre fui acima do peso, mas fui relaxando depois que engravidei até chegar a esse peso.”
Tantas limitações serviram como sinal de que ela precisava reagir para mudar. Primeiro, tentou fazer a cirurgia bariátrica, mas o procedimento não foi liberado pelo médico por causa de um cisto no rim. Só depois resolveu que o melhor seria fazer uma reeducação alimentar. Um ano depois, já está 65 kg mais magra e consegue correr e jogar bola com os filhos de 10 anos.
A atitude inicial foi comprar um livro que explicava os fundamentos da dieta Dukan, que recomenda o consumo de mais proteína e pouco carboidrato. O que a atraiu foi o fato de a dieta não restringir a quantidade de porções.
“Estudei o livro e, com base nos alimentos permitidos, montei um cardápio. Em uma semana, perdi 5 kg. Cada subida na balança era uma emoção, não tem tamanho a felicidade de ver que estava perdendo peso.” A primeira semana, porém, foi um terror. “O corpo não estava acostumado com a dieta, doía a cabeça e eu tive vontade de desistir.”
Quem deu apoio nos momentos difíceis foi o marido, que passou a seguir o mesmo cardápio e acabou também emagrecendo 20 kg nesse período. “Ele me apoiou muito. Mas não fazia de segunda a segunda. No sábado, tomava uma cerveja.”
A assessora deixou de comer arroz, feijão e macarrão e introduziu um novo ingrediente em seu cotidiano: o farelo de aveia. Ela também reforçou a quantidade de verduras, legumes, frutas, queijo branco, peito de peru e gelatina com zero caloria. Hoje, já sabe fazer receitas adaptadas de pão e outros pratos com menos carboidrato.
Tudo muito diferente de suas refeições de um ano atrás, quando seu café da manhã consistia em uma coxinha e uma lata de refrigerante. Na hora do jantar, o hábito da família era comer pizza, cachorro quente ou outros tipos de lanche. Um refrigerante de 2 litros não era suficiente para o dia inteiro.
Além de mudar os hábitos dentro de casa, ela também leva a alimentação saudável para onde vai. Se sai com amigos ou vai a uma festa de família, leva com ela uma marmita com as coisas que pode comer. “Saio, vou para a balada, me divirto, mas peço água ou refrigerante zero”, diz.
(g1.globo.com)
Em “o procedimento não foi liberado pelo médico”, trecho em destaque no texto, pode-se afirmar que: