A perda da consciência se dá na seguinte sequência:

A alternativa correta é a A: turvação, estupor e coma.

Para compreender esta questão, é importante entender os diferentes níveis de consciência que podem ser alterados em condições patológicas. Esses níveis representam uma sequência de alteração progressiva da consciência, que pode ser observada em diversas condições médicas. Vamos explicar cada um desses termos:

Turvação: refere-se a um estado inicial de alteração da consciência, onde a pessoa está confusa e a percepção do ambiente está comprometida. A turvação é uma leve perda de clareza mental, que pode evoluir para estágios mais profundos se não tratada ou se a condição que a causou piorar.

Estupor: é um estado mais profundo de rebaixamento da consciência comparado à turvação. A pessoa em estupor responde minimamente a estímulos externos e precisa de estímulos vigorosos para qualquer tipo de resposta. A consciência da realidade está significativamente reduzida.

Coma: é o nível mais profundo de perda de consciência. Neste estado, o paciente não responde a estímulos externos de maneira alguma. O coma representa uma ausência completa de consciência, onde a pessoa está completamente inconsciente e incapaz de ser despertada.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas para entender por que estão erradas:

B - Torpor, estupor e coma: O torpor não é um termo comum ou correto para designar estados de consciência. Normalmente, a sequência aceita envolve turvação ou obnubilação, não torpor.

C - Obnubilação, torpor e estupor: A obnubilação é um termo correto para o início da alteração da consciência, mas assim como na alternativa B, "torpor" não é adequado. A sequência correta seria turvação, estupor e coma.

D - Obnubilação, coma e estupor: Esta sequência está fora de ordem lógica. O coma é o estado mais profundo de perda de consciência, e não pode vir antes do estupor.

E - Torpor, turvação e estupor: Novamente, torpor não é o termo correto. Além disso, a turvação deve vir antes do estupor na progressão da perda de consciência.

Compreender a sequência correta de perda da consciência é crucial para profissionais de saúde ao avaliar e tratar pacientes com condições que afetam o estado mental. Espero que esta explicação tenha ajudado a esclarecer o tema.

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1.     Obnubilação ou turvação da consciência. Trata-se do rebaixamento da consciência em grau leve a moderado. À inspeção inicial, o paciente pode já estar claramente sonolento ou parecer desperto, o que dificulta o diagnóstico. De qualquer forma, há sempre diminuição do grau de clareza do sensório, com lentidão da compreensão e dificuldade de concentração. Nota-se que o paciente tem dificuldade para integrar as informações sensoriais oriundas do ambiente. Assim, mesmo não se apresentando claramente sonolento, observa-se, nos quadros leves de rebaixamento do nível de consciência, que o paciente encontrasse um tanto perplexo, com a compreensão dificultada, podendo o pensamento estar já ligeiramente confuso (nível leve).

2.     Sopor. É um estado de marcante turvação da consciência, no qual o paciente pode ser despertado apenas por estímulo enérgico, sobretudo de natureza dolorosa. Aqui, o paciente sempre se mostra evidentemente sonolento. Embora ainda possa apresentar reações de defesa, ele é incapaz de qualquer ação espontânea. A psicomotricidade encontra-se mais inibida do que nos estados de obnubilação. O traçado eletroencefalográfico acha-se globalmente lentificado, podendo surgir as ondas mais lentas, do tipo delta e teta (nível médio).

3.     Coma. É o grau mais profundo de rebaixamento do nível de consciência. No estado de coma, não é possível qualquer atividade voluntária consciente. Além da ausência de qualquer indício de consciência (nível severo).

Fonte: Dalgalarrondo (2013).

Acredito que o enunciado não foi coerente ao cobrar "perda de consciência" (quadros mais graves) e abarcar quadros mais leves, como a turvação da consciência.