Teresa pediu a interdição judicial de seu marido Carlos, por...

Olá, estudante!

A alternativa correta é a alternativa A: "eufóricos, próprios dos episódios de mania do transtorno bipolar do humor".

Vamos entender por que essa é a resposta certa e analisar cada alternativa.

A questão aborda o tema da prodigalidade, que é um conceito jurídico empregado para descrever a dissipação de bens de forma irresponsável ou exagerada. A questão pede para identificar em qual estado psicológico esse comportamento pródigo pode se manifestar. É importante conhecer os diferentes transtornos mentais e seus sintomas para responder adequadamente.

Alternativa A: eufóricos, próprios dos episódios de mania do transtorno bipolar do humor

Essa é a resposta correta porque um dos sintomas dos episódios de mania do transtorno bipolar é a euforia, que pode levar a comportamentos pródigos. Durante esses episódios, a pessoa pode apresentar um aumento significativo de energia, disposição para atividades prazerosas e, muitas vezes, um gasto excessivo e irresponsável de dinheiro.

Alternativa B: ansiosos, próprios do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Essa alternativa está incorreta porque o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado principalmente por desatenção, hiperatividade e impulsividade, mas não é comumente associado a comportamentos pródigos ou a euforia.

Alternativa C: delirantes e alucinatórios, próprios do Transtorno Equizoafetivo Misto

Essa alternativa também está incorreta. O Transtorno Esquizoafetivo Misto envolve sintomas de esquizofrenia (como delírios e alucinações) combinados com sintomas de humor, mas não necessariamente leva a comportamentos pródigos. A descrição de prodigalidade na questão está mais relacionada ao estado de euforia do transtorno bipolar.

Alternativa D: impulsivos, próprios do Transtorno de Personalidade Narcisista

Embora o Transtorno de Personalidade Narcisista possa envolver comportamentos impulsivos e grandiosos, ele não está diretamente relacionado à euforia ou aos episódios maníacos que levam à prodigalidade. O foco do transtorno narcisista está mais na necessidade de admiração e na falta de empatia.

Alternativa E: confusionais, típicos do abuso de substâncias entorpecentes

O abuso de substâncias entorpecentes pode levar a estados confusionais e comportamentos desorganizados, mas não é definido principalmente pela prodigalidade. A questão especifica um comportamento pródigo que é mais característico da euforia dos episódios maníacos do transtorno bipolar.

Então, a resposta correta é a alternativa A porque o comportamento de despesa excessiva e irresponsável descrito na questão é um sintoma típico dos episódios de mania observados no transtorno bipolar.

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Teresa pediu a interdição judicial de seu marido Carlos, por prodigalidade, alegando que ele passara a dissipar os bens do casal, fazendo gastos supérfluos que ultrapassavam suas possibilidades econômicas, organizando noitadas com os amigos, pagando jantares e distribuindo gordas gorjetas para os garçons. O conceito de prodigalidade é jurídico e não psiquiátrico, embora transtornos mentais possam ser responsáveis pelo comportamento pródigo. - a)  eufóricos, próprios dos episódios de mania do transtorno bipolar do humor;

https://www.instagram.com/diariodapsicologa/

Alquém capaz de interpretar essa questão sem meramente reescrevê-la? pois penso que o ser esbanjador é insifuciente pra um diagnóstico de bipolariade. Gastar não seriam um ato impulsivo?

Em episódios maníacos, é comum que a pessoa aja sem controle. Assim, atos impulsivos são característicos. Exemplos: gastar muito, abusar de velocidade, infringir regras, desinibir-se sexualmente, et cetera. 

Fiquei entre "A" e "E"

No fim marquei "E" por lembrar que é comum alcoólicos "esbanjarem dinheiro" :s

2 dos critérios que apontam para o diagnóstico de episódio maníaco :

1. grandiosidade (pagando jantares e distribuindo gordas gorjetas para os garçons);
2. Envolvimento excessivo em atividades com potencial de consequências dolorosas (ele passara a dissipar os bens do casal, fazendo gastos supérfluos que ultrapassavam suas possibilidades econômicas).