Sobre a esquizofrenia ultrarrefratária, assinale a alternati...
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O tema central da questão é a esquizofrenia ultrarrefratária, ou seja, um subtipo de esquizofrenia que é particularmente resistente a tratamentos convencionais, incluindo a clozapina, que é frequentemente considerada o tratamento de última linha. Para resolver essa questão, é necessário compreender o manejo da esquizofrenia em casos de resistência extrema ao tratamento e o papel de diferentes abordagens terapêuticas.
A alternativa E é a correta, pois é a INCORRETA de acordo com o enunciado. Ela afirma que a associação com antidepressivos é contraindicada nesses casos, o que não é verdade. Na prática clínica, a associação de antidepressivos com clozapina pode ser usada para tratar sintomas depressivos associados, desde que cuidadosamente monitorada para evitar elevações perigosas dos níveis séricos de clozapina. Portanto, essa afirmação não é verdadeira, justificando porque é a alternativa incorreta.
Vamos agora revisar por que as outras alternativas estão corretas:
- A: A alternativa descreve corretamente a esquizofrenia ultrarrefratária como aquela em que há resposta parcial à clozapina. Este é um cenário comum de tratamento em psiquiatria.
- B: É essencial excluir fatores que possam comprometer a resposta ao tratamento, como abuso de substâncias e má adesão, antes de classificar um caso como ultrarrefratário. Esta abordagem é coerente com práticas clínicas.
- C: A eletroconvulsoterapia (ECT) é uma opção terapêutica válida em certos casos de esquizofrenia ultrarrefratária, especialmente em pacientes catatônicos ou com sintomas de humor exacerbados, sendo particularmente útil no controle agudo dos sintomas.
- D: A associação com outro antipsicótico pode melhorar os sintomas positivos, mas usualmente tem efeitos limitados nos sintomas negativos, que são mais resistentes ao tratamento. Esta descrição reflete corretamente as limitações e potenciais estratégias terapêuticas.
Compreender a natureza da esquizofrenia ultrarrefratária e as abordagens terapêuticas disponíveis é crucial para responder a essa questão corretamente. Lembre-se de que a prática clínica muitas vezes envolve considerações complexas, especialmente em casos resistentes ao tratamento.
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