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Ano: 2017
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Prova:
FUMARC - 2017 - Prefeitura de Santa Luzia - MG - Técnico em Enfermagem |
Q1322557
Não definido
Texto associado
O CELULAR É O FIM DA POBREZA
A popularização do telefone celular está ajudando a reduzir o fosso existente entre ricos e pobres. Nos países em desenvolvimento é caminho para fugir
da pobreza. Como? Relatório do Banco Mundial explica que a queda nos custos
de aquisição registrada nos últimos anos – especialmente nos países que privatizaram os serviços de comunicação – fez a telefonia móvel ficar mais barata do que
a fixa, facilitando o acesso das pessoas que vivem em áreas distantes dos grandes
centros urbanos. “O celular é mais rápido e custa menos ao dispensar a instalação
de cabos para conexão”, informa o relatório. “Nas contas pré-pagas o sistema de
cobrança, por ser descomplicado, torna-se democrático.”
Na África e nas Filipinas, relata reportagem do New York Times, muitas
famílias pobres foram incluídas no sistema bancário depois da aquisição de um
aparelho portátil. Eles movimentam a conta pelo celular, tornando-o escritório ao
alcance da mão. Em 2006 a África tinha 50 milhões de usuários de celular. Em
2007 o número saltou para 200 milhões. “Agricultores e pescadores na Índia e no
Senegal utilizam o telefone celular para obter informações sobre o tempo e preços praticados no mercado”, destaca o jornal senegalês Vanguard. “É recurso que
ajuda a tomar decisões sobre como, quando e a que preço vender os produtos.”
Em Kerala, na Índia, um grupo de pescadores passou a lucrar 9% a mais
com acesso ao celular. Agora eles pesquisam preços e conseguem negociar valores mais interessantes antes de despachar os lotes. O comerciante Ganesh Bicchwe, também indiano, investiu US$100 em 2005 para comprar um celular, aponta
a Business Week. O objetivo era ampliar os negócios da sua pequena confecção
ao ficar mais acessível aos clientes que antes não conseguiam falar com ele
quando estava fora do escritório (que até então era a sua casa, alugada, diga-se
de passagem). Hoje o negócio fatura US$ 25 mil por ano. Em 2005 foram US$ 12
mil por ano. “A possibilidade de proliferação dos telefones celulares é potencialmente revolucionária”, diz o New York Times.
Revista da Semana, 21 de abril de 2008.
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