“A percepção de uma cidade não é total e instantânea, mas s...
“A percepção de uma cidade não é total e instantânea, mas se realiza no transcurso do tempo, pela soma das imagens parciais que o espaço físico transmite e que o homem registra em sucessivas vivências. Por meio de uma série de elementos formais constrói-se a imagem da paisagem urbana.”
BOULLON, Roberto. Planejamento do espaço turístico. Tradução de Josely Vianna Baptista. Bauru: EDUSC, 2002.
Segundo Boullón (2002), os espaços abertos ou cobertos de uso público, em que o turista pode entrar e percorrer livremente, são definidos como
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Alternativa Correta: C - Logradouros
Vamos entender por que a alternativa C - logradouros é a correta e como o tema envolve conceitos básicos em turismo, mais especificamente sobre a percepção e uso dos espaços urbanos pelo turista.
De acordo com Roberto Boullón, os logradouros são espaços públicos que permitem o livre acesso e circulação das pessoas, como praças, ruas, parques e outros locais abertos ou cobertos. Eles são fundamentais para a experiência turística, pois oferecem a possibilidade de exploração e vivência do ambiente urbano. Assim, logradouros são essenciais para a imagem e percepção de uma cidade por seus visitantes.
Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
A - Marcos: Os marcos são elementos destacados na paisagem urbana, como monumentos ou edifícios icônicos, que servem como pontos de referência, mas não são necessariamente espaços que permitem a livre circulação como os logradouros.
B - Bordas: Bordas referem-se às delimitações ou fronteiras de uma área urbana, que ajudam a definir a transição entre diferentes espaços ou zonas, mas não são espaços de circulação livre.
D - Setores: Setores são divisões ou zonas dentro de uma cidade, geralmente com características ou funções específicas, como o setor comercial ou residencial. Eles não se referem a espaços públicos de livre acesso como os logradouros.
Entender o conceito de logradouros é crucial para quem estuda turismo, pois eles são pontos chave na interação entre turistas e o espaço urbano. São nesses locais que muitas experiências turísticas se concretizam, contribuindo para a formação da imagem da cidade.
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Toda essa questao refere se a PONTOS FOCAIS URBANOS definidos por BOULLON. Para ele existem os pontos focais urbanos representados pelos edifícios e espaços abertos que se destacam no tecido urbano. Esses pontos focais servem para que o turista se oriente na cidade e possa localizar os atrativos próximos a esses pontos, ele define seis pontos focais do espaço urbano: logradouros, marcos, bairros, setores, bordas e roteiros.
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Logradouro (GABARITO) é um termo que designa um terreno ou um espaço anexo a uma habitação, usado para serventia da casa, ou ainda qualquer espaço público comum que pode ser usufruído por toda a população.
Para Boullón os MARCOS são construções, artefatos urbanos e monumentos que se destacam na paisagem urbana como pontos de referência exterior ao observador.
SETORES são partes da cidade substancialmente menores que os bairros, mas que têm as mesmas características destes. Em geral, os setores são os restos que permanecem de um antigo bairro, cujas edificações originais foram suplantadas por outras mais modernas, quando essa parte da cidade alcançou um novo valor comercial.
Bordas São elementos lineares que marcam o limite entre duas partes da cidade. É um elemento fronteiriço que separa bairros diferentes, quebra a continuidade de um espaço homogêneo ou define os extremos ou margens de partes da cidade
Resposta: C
Boullón (2002)
Para ele existem os pontos focais urbanos representados pelos edifícios e espaços abertos que se destacam no tecido urbano. Esses pontos focais servem para que o turista se oriente na cidade e possa localizar os atrativos próximos a esses pontos, ele define seis pontos focais do espaço urbano: logradouros, marcos, bairros, setores, bordas e roteiros.
Os logradouros são espaços abertos ou cobertos de uso público, em que o morador da cidade e o turista podem entrar e percorrer livremente. Como exemplos: um parque, um zoológico, uma praça, uma galeria, um centro comercial, uma feira, um mercado...,
Os marcos são objetos, artefatos urbanos ou edifícios que, pela dimensão ou qualidade de sua forma, destacam-se do resto e atuam como pontos de referência, tais como: um edifício enorme, um monumento, uma fonte, um cartaz de propaganda, uma igreja ou um quiosque de informação ao público.
Os bairros são seções da cidade relativamente grandes, nos quais o turista pode entrar e se deslocar
Os setores são partes da cidade substancialmente menores que os bairros, mas que têm as mesmas características destes. Às vezes eles não têm mais do que três ou quatro quadras.
As bordas são elementos lineares que marcam o limite entre duas partes de uma cidade. Uma borda é um elemento fronteiriço que separa bairros diferentes, quebra a continuidade de um espaço homogêneo ou define os extremos ou margens de partes da cidade
Os roteiros são as vias de circulação selecionadas para o trânsito turístico de veículos e de pedestres, tendo em vista seus deslocamentos para visitar os atrativos turísticos.
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