Para Bartik e Bingham (1995), a avaliação é um processo cont...
Para Bartik e Bingham (1995), a avaliação é um processo contínuo que caminha de uma forma mais simples (monitorando as tarefas diárias e avaliando as atividades do programa) para métodos mais complexos (avaliando o impacto sobre o problema). A avaliação deve ser realizada em pontos definidos no cronograma do programa. De acordo com quadro abaixo a avaliação de processos fornece informações sobre como melhorar um programa e a avaliação de resultados investiga se o programa é bem-sucedido.
Tipos de avaliação por níveis de complexidade
Avaliação de processo |
Avaliação de resultados |
||||
Monitorar as tarefas diárias |
Avaliar as atividades do programa |
Enumerar os resultados |
Medir a eficácia do programa |
Analisar a relação custo-benefício |
Avaliar o impacto sobre o problema |
Fonte: Bartik e Bingham (1995).
Para Resende (2015) esses seis níveis fornecem uma estrutura de avaliação para as políticas regionais e também para as demais políticas públicas. Analise abaixo as funções de cada tipo de avaliação e quais perguntas cada tipo de avaliação busca responder e assinale a alternativa correta.
I- Monitorar as tarefas diárias: As obrigações contratuais estão sendo alcançadas? Os integrantes da equipe de trabalho estão trabalhando onde e quando deveriam? O programa é administrativamente adequado? As tarefas diárias são realizadas de forma eficiente? Funcionários estão treinados adequadamente para o seu trabalho?
II- Avaliar as atividades do programa: Que atividades estão ocorrendo? Quem é o alvo do programa (empresas, cidades etc.)? Quais problemas ou necessidades existem? Como o programa está sendo implementado?
III- Enumerar os resultados: Qual é o resultado das atividades descritas no processo de avaliação? O que aconteceu com a população-alvo? Como a população está diferente de antes? Ocorreram resultados imprevistos e eles são desejáveis? Os objetivos do programa foram alcançados? Como os beneficiários do programa são diferentes do que eram antes?
IV- Analisar a relação custo-benefício: Os benefícios do programa superam os custos do programa?
V- Medir a eficácia do programa: O que teria acontecido na ausência do programa? O programa funciona? Quais são os outros fatores que podem ter contribuído para mudanças nos beneficiários? Para responder a essas perguntas deve ser estabelecida uma relação de causa e efeito entre o programa e os resultados. Será que o subsídio “causou” um aumento do emprego na empresa-alvo?
VI- Avaliar o impacto sobre o problema: Quais alterações que são evidentes no problema? O problema foi reduzido como um resultado da implementação do programa? Qual o conhecimento gerado para a sociedade sobre o problema ou os caminhos para resolvê-lo?