O risco de translocação bacteriana em pacientes submetidos à...

Para resolver esta questão, precisamos compreender o tema central que envolve a nutrição parenteral total e o papel da glutamina na prevenção da translocação bacteriana.

A questão está abordando um fato importante da terapia nutricional: quando os pacientes são alimentados por nutrição parenteral total, eles não recebem nutrientes diretamente pelo trato gastrointestinal, o que pode comprometer a integridade da barreira intestinal. Esta situação pode aumentar o risco de translocação bacteriana, que é a passagem de bactérias do intestino para a corrente sanguínea. Tal condição pode levar a infecções graves.

A glutamina é um aminoácido que desempenha um papel crucial na manutenção da saúde intestinal. Ela é a principal fonte de energia para as células intestinais e ajuda a fortalecer a barreira intestinal, reduzindo, assim, o risco de translocação bacteriana. Além disso, a glutamina estimula o crescimento das vilosidades intestinais, que são pequenas projeções responsáveis por aumentar a superfície de absorção dos nutrientes. Isso se torna especialmente relevante após cirurgias intestinais ou tratamentos como quimioterapia, que podem danificar o trato gastrointestinal.

A alternativa correta aqui é C – certo. Este item está correto porque a suplementação de glutamina, de fato, potencializa a função da barreira intestinal e ajuda na recuperação do paciente, reduzindo o risco de complicações.

Portanto, a alternativa E – errado é incorreta, pois ignora os benefícios comprovados da glutamina na manutenção da integridade da barreira intestinal e na redução do risco de translocação bacteriana em pacientes que recebem nutrição parenteral total.

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