Num banco de dados relacional, considere as tabelas T1 e T2,...
• T1 tem duas colunas, intituladas A e B, do tipo inteiro; a coluna A é declarada como primary key, e não aceita valores nulos.
• T2 tem duas colunas, intituladas C e A, do tipo inteiro; a coluna C é declarada como primary key, e não aceita valores nulos; a coluna A foi declarada como UNIQUE, não aceita valores nulos e ainda foi declarada como uma foreign key que referencia a coluna A da tabela T1.
À luz dessa estrutura, é correto afirmar que o relacionamento entre T1 e T2:
Gabarito comentado
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Alternativa correta: A - é do tipo 1:1.
Para compreender o gabarito desta questão, vamos analisar a relação entre as tabelas T1 e T2. Começamos observando que T1 possui uma coluna A que é a chave primária (primary key) e, por definição, deve conter valores únicos e não nulos. Além disso, na tabela T2, a coluna A é definida como chave estrangeira (foreign key) que referencia a coluna A da tabela T1, também deve ser única (UNIQUE) e não aceitar valores nulos.
Neste contexto, a relação estabelecida é de um-para-um (1:1) porque cada valor único e não nulo na coluna A de T1 corresponde a exatamente um valor único e não nulo na coluna A de T2, e vice-versa. Esta característica é reforçada pela restrição UNIQUE na coluna A de T2, que garante que não haverá dois registros em T2 com o mesmo valor na coluna A, assegurando a exclusividade do relacionamento.
O entendimento de chaves primárias e estrangeiras é fundamental aqui. A chave primária é um identificador único para cada registro em uma tabela, enquanto a chave estrangeira é um campo que estabelece um link de referência a uma chave primária em outra tabela. Quando a chave estrangeira também é declarada como UNIQUE, fica claro que cada registro em uma tabela deve se relacionar com um e apenas um registro na outra tabela, o que define um relacionamento um-para-um.
Portanto, a alternativa A está correta ao afirmar que o relacionamento entre T1 e T2 é do tipo 1:1. Não há possibilidade de um registro em T1 estar associado a mais de um registro em T2 ou vice-versa, o que descarta as alternativas que sugerem relacionamentos um-para-muitos (1:N ou N:1) ou muitos-para-muitos (M:N). A exclusão da alternativa E também é justificada, pois as restrições impostas pela definição das tabelas estabelecem claramente o tipo de relacionamento, independentemente das instâncias de cada tabela.
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Comentários
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Como a coluna A em T2 é unique, não da a possibilidade da repetir o ID em A, logo cada ID em T1 será associado a um único ID em T2
CARDINALIDADE: É o número máximo e mínimo de ocorrências de uma entidade que estão associadas às ocorrências de outra entidade, que participa do relacionamento.
Tipos de relacionamentos:
1:1 -> entidade A só se relaciona com um elemento da entidade B, e a entidade B só se relaciona com um elemento da entidade A.
1:n -> entidade A pode se relacionar com mais de um elemento da entidade B, porém a entidade B só pode se relacionar com um único elemento da entidade A.
n:n -> entidade A pode se relacionar com mais de um elemento da entidade B, assim como a entidade B pode se relacionar com mais de um elemento da entidade A.
M:N - muitos-para-muitos
"Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam entrado na minha mente não eram mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos."
René Descartes
o que da certeza dessa questão que Gabarito é letra A é a palavra UNIQUE, então será apenas um único exclusivamente registro válido para cada linha na tabela T2
(A) é do tipo 1:1. para cada registro A de T1 havera somente 1 unico registro correspondente em A de T2
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