A leitura do menino só era interrompida pelo(a)
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu chamava
para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim: -
Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Alguma Poesia
Carlos Drummond de Andrade
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Comentários
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GABARITO: LETRA B
→ na narrativa dos fatos, observamos que o menino parara de ler, quando a chamada para o café era feita: No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu chamava para o café.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺
Gabarito''B''.
A leitura do menino só era interrompida pelo(a)
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu chamava
para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Estudar é o caminho para o sucesso!
Só o café preto para interromper a vida pacata do menino que lia a história de Robinson Crusoé.
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