O autor fugia da monotonia e da solidão

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Q1018625 Português

    Infância

Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.

Minha mãe ficava sentada cosendo.

Meu irmão pequeno dormia.

Eu sozinho menino entre mangueiras

lia a história de Robinson Crusoé,

comprida história que não acaba mais.


No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu

a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu chamava

para o café.

Café preto que nem a preta velha

café gostoso

café bom.


Minha mãe ficava sentada cosendo

olhando para mim: -

Psiu... Não acorde o menino.

Para o berço onde pousou um mosquito.

E dava um suspiro... que fundo!


Lá longe meu pai campeava

no mato sem fim da fazenda.


E eu não sabia que minha história

era mais bonita que a de Robinson Crusoé.


Alguma Poesia

Carlos Drummond de Andrade 

O autor fugia da monotonia e da solidão
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GABARITO: LETRA D

→ O fato de todos terem seus afazeres fazia com que o autor ficasse sozinho, em decorrência ele, de acordo com o texto: lia a história de Robinson Crusoé, comprida história que não acaba mais.

FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

Para não zera a questão! rs

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