Leia as afirmações de alguns trechos retirados do texto e, ...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2024
Banca:
BRB
Órgão:
Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA
Provas:
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Psicopedagogo (Especialização em Educação Especial ou Psicopedagogia)
|
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Professor - Biologia |
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Professor - Matemática |
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Professor de Educação Infantil |
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Professor Séries Iniciais |
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Professor - Inglês |
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Professor - Educação Física |
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Professor - História |
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Professor - Letras |
BRB - 2024 - Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA - Professor - Geografia |
Q2394034
Português
Texto associado
Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da
questão.
Texto I
2023 É CONFIRMADO COMO ANO MAIS QUENTE JÁ
REGISTRADO: 2024 PODE BATER ESSE RECORDE?
O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já
registado, impulsionado pelas mudanças climáticas causadas pelo
homem e pelo fenômeno natural El Niño. O ano passado foi cerca
de 1,48ºC mais quente do que a média de longo prazo — antes de
os seres humanos começarem a queimar grandes quantidades de
combustíveis fósseis, afirma o serviço de clima da União Europeia.
Desde julho, quase todos os dias registraram um novo
aumento na temperatura global do ar para esta época do ano,
segundo análise da BBC. As temperaturas da superfície do mar
também superaram as máximas anteriores. O Met Office, serviço
climático do Reino Unido, informou na semana passada que o país
teve em 2023 seu segundo ano mais quente já registrado na
história. Estes registros globais mostram que o mundo está perto
de descumprir os principais objetivos climáticos internacionais.
"O que me impressionou não foi apenas o fato de [2023] ter
sido de recordes quebrados, mas sim a grande margem para
quebrá-los", observa Andrew Dessler, professor de Ciências
Atmosféricas na Texas A&M University. A margem de alguns
desses registros é "realmente surpreendente", diz o professor
Dessler, considerando que são médias de todo o mundo.
Já se sabe que o mundo está muito mais quente agora do que
há 100 anos, à medida que os humanos continuam a emitir
quantidades recordes de gases com efeito de estufa, como o
dióxido de carbono, na atmosfera. Mas há 12 meses, nenhum
grande órgão científico previu que 2023 seria o ano mais quente já
registrado, devido à forma complicada como o clima da Terra se
comporta.
Durante os primeiros meses do ano, apenas um pequeno
número de dias quebrou recordes de temperatura do ar. Mas o
mundo registrou então uma sequência notável e quase ininterrupta
de recordes diários no segundo semestre de 2023. Este recente
aumento da temperatura está principalmente ligado à rápida
mudança para as condições do El Niño, que ocorreu em conjunto
com o aquecimento a longo prazo causado pelo homem.
O El Niño é um fenômeno natural em que as águas
superficiais mais quentes do Oceano Pacífico Oriental liberam calor
adicional na atmosfera. Mas as temperaturas do ar aumentaram
mais do que o normal no início desta fase do El Niño. Os efeitos
totais devem ser sentidos apenas no início de 2024, depois de o El
Niño ter atingido a força máxima.
Isto deixou muitos cientistas inseguros sobre o que
exatamente está acontecendo com o clima. Este calor global
recorde ajudou a agravar muitos fenômenos meteorológicos
extremos em grandes partes do mundo em 2023 – desde ondas de
calor intensas e incêndios florestais no Canadá e nos EUA, até
secas prolongadas e inundações em partes da África Oriental.
Muitos eventos ocorreram em escalas muito além daquelas
observadas em tempos recentes, ou em épocas incomuns do ano.
"São mais do que apenas estatísticas", afirma Petteri Taalas,
secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial entre 2016
e 2023. "As condições climáticas extremas estão destruindo vidas
e meios de subsistência diariamente." A temperatura do ar é
apenas uma medida das rápidas mudanças climáticas da Terra.
Também em 2023:
• O gelo da Antártica atingiu um nível "assustador", com o
gelo do Ártico também abaixo da média.
• Os glaciares no oeste da América do Norte e nos Alpes
Europeus sofreram uma estação de derretimento
extremo, contribuindo para a subida do nível do mar.
• A superfície do mar mundial atingiu a temperatura mais
alta registada no meio de múltiplas ondas de calor
marinhas, incluindo o Atlântico Norte.
O ano de 2024 poderá ser mais quente do que 2023 – já que
parte do calor recorde da superfície do oceano escapa para a
atmosfera – embora o comportamento imprevisível do atual El Niño
signifique que é difícil saber ao certo, diz Hausfather. Isto levanta a
possibilidade de que 2024 possa até registrar pela primeira vez
uma temperatura acima do aquecimento de 1,5ºC, de acordo com
o Met Office.
As atividades humanas estão por trás desta tendência de
aquecimento global a longo prazo, embora fatores naturais como o
El Niño possam aumentar ou reduzir as temperaturas durante anos
individuais. As temperaturas registadas em 2023 vão muito além de
causas simplesmente naturais. Este último aviso surge pouco
depois da cúpula climática COP28, onde os países concordaram
pela primeira vez sobre a necessidade de combater a principal
causa do aumento das temperaturas – os combustíveis fósseis.
Embora a linguagem do acordo tenha sido mais fraca do que
muitos desejavam — sem qualquer obrigação para os países
cumprirem as metas — espera-se que ele ajude a aproveitar alguns
recentes progressos encorajadores em áreas como as energias
renováveis e veículos elétricos.
"Mesmo que acabemos em 1,6°C, será muito melhor do que
desistir e terminar perto de 3°C, que é onde as políticas atuais nos
levariam", diz Friederike Otto, professor de Ciências Climáticas na
Imperial College London.
"Cada décimo de grau é importante."
(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/articles/ced7pl4l74vo. Acesso em 10/01/2024, adaptado)
Leia as afirmações de alguns trechos retirados do texto e,
logo depois, analise o que se pede:
I- Em “O Met Office, serviço climático do Reino Unido, informou na semana passada que o país teve em 2023 seu segundo ano mais quente já registrado na história.”, a expressão “na semana passada” deveria aparecer isolada por vírgulas, por se tratar de um adjunto adverbial deslocado.
II- Em “Este recente aumento da temperatura está principalmente ligado à rápida mudança para as condições do El Niño, que ocorreu em conjunto com o aquecimento a longo prazo causado pelo homem.”, a retirada da vírgula no fragmento não acarretaria mudança de sentido ou de classificação no contexto empregado, uma vez que a oração subsequente modifica a expressão “El Niño”.
III- Em “Este último aviso surge pouco depois da cúpula climática COP28, onde os países concordaram pela primeira vez sobre a necessidade de combater a principal causa do aumento das temperaturas – os combustíveis fósseis.”, o sinal de travessão poderia ser substituído pelo de dois-pontos, já que a expressão “combustíveis fósseis” explica o sentido de um vocábulo exposto anteriormente.
Sobre o que foi dito acima, pode-se considerar correto, segundo a Norma Culta da Língua Portuguesa, o se afirmou
I- Em “O Met Office, serviço climático do Reino Unido, informou na semana passada que o país teve em 2023 seu segundo ano mais quente já registrado na história.”, a expressão “na semana passada” deveria aparecer isolada por vírgulas, por se tratar de um adjunto adverbial deslocado.
II- Em “Este recente aumento da temperatura está principalmente ligado à rápida mudança para as condições do El Niño, que ocorreu em conjunto com o aquecimento a longo prazo causado pelo homem.”, a retirada da vírgula no fragmento não acarretaria mudança de sentido ou de classificação no contexto empregado, uma vez que a oração subsequente modifica a expressão “El Niño”.
III- Em “Este último aviso surge pouco depois da cúpula climática COP28, onde os países concordaram pela primeira vez sobre a necessidade de combater a principal causa do aumento das temperaturas – os combustíveis fósseis.”, o sinal de travessão poderia ser substituído pelo de dois-pontos, já que a expressão “combustíveis fósseis” explica o sentido de um vocábulo exposto anteriormente.
Sobre o que foi dito acima, pode-se considerar correto, segundo a Norma Culta da Língua Portuguesa, o se afirmou