Acerca das civilizações da Antiguidade, julgue os itens a se...
A denominação Império Romano, por oposição à República, é uma construção historiográfica e didática, que visa melhor classificar e explicar a história política de Roma, visto que, de acordo com os dados históricos, a República jamais foi abolida e os melhores imperadores eram tidos como seus salvadores ou restauradores.
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Comentário sobre a Questão:
A afirmação de que a denominação Império Romano, em contraste com a República Romana, é uma construção historiográfica e didática é correta. Essa distinção é adotada para facilitar a compreensão dos diferentes períodos da história de Roma, embora na prática, a República nunca tenha sido oficialmente abolida.
Após Júlio César, Augusto (anteriormente conhecido como Otaviano) instaurou o Principado, uma fase do Império onde os imperadores mantinham a aparência de uma continuidade da República. Eles se apresentavam como príncipes (primeiros cidadãos) e não como monarcas absolutos. Por isso, ele e os imperadores que se seguiram muitas vezes eram vistos como salvadores ou restauradores da República.
Dessa forma, a alternativa correta é C - certo, pois a questão está de acordo com o entendimento histórico da transição política romana e da perpetuação da ideia de República durante o Império.
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A característica principal da República moderna é a representatividade do povo, da
nação no governo do Estado. Outra característica é o tempo determinado que os
representantes do povo permanecem no poder. Colocando estes elementos que compõem
a República é muito certo confundí-la com a democracia; porém, esta convive muito bem
com a Monarquia, o que não acontece com a democracia, cuja idéia não admite associações
com formas de governo não comandadas pelo voto direto. Pode haver uma república
democrática, mas nem toda república segue a risca o ideal democrático.
A República em Roma, como a democracia em Atenas, não tinha uma identificação
com o que hoje tomamos por essa forma de governo. A organização deste regime foi dada
pelas classes aristocráticas, e, claro, elas deram ao regime uma feição que as favorecesse.
A monarquia caiu, com uma rebelião da aristocracia; o rei deposto tinha
origem etrusca. Com a derrubada deste último, a força da aristocracia atingiu um grau sem
precedentes, e eles começaram a oprimir com mais violência os plebeus. A escravidão por
dívidas cresceu entre os plebeus pobres, os mais privilegiados desta classe queriam
representatividade política e acesso aos cargos públicos e, os mais pobres queriam a
abolição da escravidão por débito, que os mantinha sob o poder dos aristocratas, e a divisão
das terras por eles trabalhadas. A sociedade estava em constante clima de conflito e beirando
à guerra civil.
Resposta:
Certo
Mesmo os imperadores romanos serem vistos atualmente como governantes supremos e de fato sobre todo o império e cidade de Roma, todos eles usaram títulos cedidos pelo Senado e criados durante a República como Cônsul, Tribuno, Imperador, Pretor, Questor e quanto mais títulos que faziam demonstrar que o imperador tinha o poder cedido pelo Povo e pelo Senado. Por exemplo, as obras feitas pelos imperadores em todo o período imperial de Roma sempre haverá a sigla SPQR) - Senado e o Povo de Roma.
GAB: C
Questão bem interessante.
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