Paciente de 56 anos, candidata a colecistectomia vídeo-lapar...

Alternativa Correta: A - Adiar a cirurgia e aperfeiçoar o tratamento.

O tema central da questão é manejo pré-operatório de pacientes com hipertensão arterial. O paciente possui uma hipertensão arterial não controlada com pressão arterial de 186/115 mmHg e creatinina elevada (1,9 mg%), indicando disfunção renal. Esses fatores aumentam o risco de complicações durante e após a cirurgia.

Ao se preparar para cirurgias, especialmente em pacientes com condições clínicas descompensadas, é essencial garantir estabilidade clínica para minimizar riscos. Uma pressão arterial tão elevada deve ser tratada antes de prosseguir com qualquer procedimento cirúrgico não emergencial.

Justificativa para a Alternativa Correta (A):

A alternativa A é a correta porque o adiamento da cirurgia permite o aperfeiçoamento do controle da hipertensão. Isso envolve ajustar a medicação para atingir níveis adequados de pressão arterial, proporcionando maior segurança no procedimento cirúrgico.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

B - Se a função ventricular for normal, prosseguir com a cirurgia: Mesmo que a função ventricular seja normal, a pressão arterial extremamente elevada representa um risco significativo. A função ventricular normal não compensa o risco de complicações vasculares.

C - Realizar a cirurgia com monitorização intensiva: Essa abordagem poderia ser aceitável em situações de emergência, mas para cirurgias eletivas, a prioridade é controlar a pressão antes. A monitorização não substitui o controle adequado da hipertensão.

D - Prosseguir com a cirurgia, mas optar pela colecistectomia aberta: A técnica cirúrgica (aberta ou laparoscópica) não altera o fato de que o paciente está clinicamente instável. O foco deve estar em estabilizar a pressão arterial primeiro.

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