Um estudante universitário de 28 anos de idade pr...
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta a melhor abordagem terapêutica.
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Vamos analisar a questão sobre a abordagem terapêutica para um caso de leucemia linfoblástica aguda (LLA) com a presença da translocação t(9;22), também conhecida como cromossomo Philadelphia (Ph+), que foi identificada no paciente.
O tema central da questão é a escolha do tratamento adequado para um paciente com LLA Ph+, um subtipo de leucemia que requer uma combinação específica de tratamentos devido à presença da fusão gênica BCR/ABL1, responsável por aumentar a atividade da tirosina quinase.
Alternativa Correta: A - Iniciar indução com protocolo de quimioterapia para LLA, associada a inibidor da tirosina quinase (TKI), como o dasatinib, e posteriormente transplante de medula óssea (TMO) aparentado.
A alternativa A é correta porque combina quimioterapia com um inibidor de tirosina quinase (TKI), que é essencial para tratar LLA Ph+. O uso de TKI, como o dasatinib, visa inibir a atividade da proteína BCR/ABL1. Após a quimioterapia e TKI, o transplante de medula óssea (TMO) é indicado, especialmente se houver um doador compatível, como é o caso com a irmã do paciente. Esta abordagem é considerada a mais eficaz para alcançar a remissão e potencial cura.
Análise das Alternativas Incorretas:
B - Protocolos de quimioterapia para LLA, associados a bosutinib, exclusivamente: Esta opção é inadequada porque não menciona o TMO, que é uma parte crucial do tratamento para LLA Ph+ quando há um doador compatível.
C - Inibidores da tirosina quinase, sendo a melhor opção o ponatinib associado a esteroide e à vincristina: Embora o ponatinib seja um TKI eficaz, a falta de menção à quimioterapia completa e ao TMO torna essa abordagem incompleta para o tratamento de LLA Ph+.
D - TMO para LLA Ph+: A opção de realizar apenas o TMO ignora a necessidade de controle da doença antes do transplante com quimioterapia e TKI, etapa essencial para alcançar uma boa resposta antes do TMO.
E - Associação de blinatumumab com inibidor de TKI de terceira geração (ponatinib ou bosutinib) e posterior manutenção com TKI: Blinatumumab é uma opção para pacientes refratários ou em recidiva, mas não é a primeira linha de tratamento inicial para LLA Ph+. Além disso, a falta de quimioterapia inicial e TMO reduz a efetividade.
Compreender a necessidade de uma abordagem multimodal que integre quimioterapia, TKI e TMO é essencial para tratar LLA Ph+ de forma eficaz.
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