Uma mulher de quarenta anos de idade, sem comorbi...
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Q1069589
Medicina
Uma mulher de quarenta anos de idade, sem comorbidades ou antecedentes trombóticos, foi levada ao pronto‐socorro porque o hemograma de rotina que ela realizou mostrava Hb 13,9 g/dL (VR: 12 a 15), contagem de leucócitos 9,2 × 109/L (VR: 4 a 12 × 109/L) e contagem de plaquetas 464 × 109/L (VR: 130 a 450 × 109/L). O exame físico foi normal. O estado corporal do ferro era normal e a PCR estava abaixo de 1 mg/L (VR: 2 a 5). O gene de fusão BCR‐ABL1 foi negativo. JAK2 (V617F) foi detectado no DNA de granulócitos (5% de alelos mutantes). A biópsia da medula óssea mostrou proliferação de megacariócitos aumentada em número. A impregnação de prata mostrou fibras de reticulina simples dispersas, sendo o diagnóstico de trombocitemia essencial (TE).
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a melhor abordagem terapêutica diante das recomendações atuais.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a melhor abordagem terapêutica diante das recomendações atuais.
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Com base nos achados laboratoriais e histológicos apresentados, o diagnóstico mais provável é de trombocitemia essencial. O tratamento de escolha para essa condição é a administração de aspirina em baixas doses. A hidroxiureia também é uma opção terapêutica, mas é indicada apenas em casos de trombocitose muito elevada ou em pacientes com alto risco de eventos trombóticos. O ruloxotinibe é uma opção mais recente de tratamento, porém é mais indicado em casos refratários ou intolerantes à hidroxiureia. A associação de hidroxiureia com aspirina pode aumentar o risco de hemorragias. Portanto, a alternativa correta é a letra A - aspirina em baixas doses (100 mg por dia).
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