Para redução de lipoproteínas plasmáticas aterogênicas em ob...
cardiovasculares, julgue os itens seguintes.
Gabarito comentado
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Vamos analisar a questão sobre estratégias de prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares.
Tema central: A questão foca em entender se, para reduzir as lipoproteínas plasmáticas aterogênicas em pessoas obesas, o uso de estatinas é mais eficiente do que o emagrecimento. Para resolver essa questão, é necessário ter conhecimento sobre o papel das estatinas, o impacto do emagrecimento na saúde cardiovascular e a fisiologia das lipoproteínas.
Alternativa correta: E - errado
Justificativa: O gabarito indica que a afirmação está errada. Vamos entender por quê:
As estatinas são medicamentos utilizados para reduzir o colesterol LDL, que é considerado uma lipoproteína aterogênica, e são eficazes nesse aspecto. No entanto, afirmar que as estatinas são mais eficientes que o emagrecimento em reduzir lipoproteínas em obesos desconsidera o impacto abrangente e benéfico que a perda de peso pode ter.
Emagrecimento em pessoas obesas pode reduzir significativamente o risco cardiovascular através de várias vias, não apenas pela redução de lipoproteínas aterogênicas, mas também por melhorar a resistência à insulina, reduzir a pressão arterial e diminuir marcadores inflamatórios.
Portanto, enquanto as estatinas são uma ferramenta valiosa no manejo das dislipidemias, o emagrecimento tem um efeito mais holístico na saúde cardiovascular, tratando fatores de risco múltiplos simultaneamente.
Assim, a afirmação de que estatinas são mais eficientes que o emagrecimento para a redução de lipoproteínas plasmáticas aterogênicas em obesos está incorreta.
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hiperlipidemias em prevenção primária e secundária, com o propósito
de diminuir os níveis de lipoproteínas plasmáticas ricas em
colesterol e reduzir os riscos de DAC. Estes efeitos são resultantes
da atividade inibidora das estatinas sobre a enzima HMG-CoA
redutase (hidroximetilglutaril-CoA redutase), com a propriedade de
bloquear a conversão do substrato HMG-CoA em ácido mevalônico,
inibindo os primeiros passos da biossíntese de colesterol. Estas substâncias,
capazes de mimetizar o substrato natural, podem ser divididas
em naturais e sintéticas e diferem fundamentalmente em termos
de potência, perfil farmacocinético, interação farmacológica e
efeito indesejado relacionado à miotoxicidade."
"Atualmente, diversos dados da literatura mostram que as
estatinas não só promovem diminuição de LDL-colesterol e aumento
de HDL-colesterol, como também conduzem à diminuição dos
níveis de triglicerídeos . De forma geral, as estatinas causam redução
dos níveis de triglicerídeos, mas este efeito parece ser observado
apenas em pacientes hipertrigliceridêmicos. Os valores praticamente
constantes obtidos da relação triglicerídeos/LDL-colesterol,
nestes estudos, mostram que quanto maior a atividade de estatina
para diminuir o LDL-colesterol, maior será o efeito na diminuição
dos níveis de triglicerídeos."
Vanessa Leiria Campo e Ivone Carvalho. ESTATINAS HIPOLIPÊMICAS E NOVAS TENDÊNCIAS TERAPÊUTICAS. Quim. Nova, Vol. 30, No. 2, 425-430, 2007
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