A informação de custos no setor público tem o objetivo de ap...
O Manual de Informações de Custos do Governo Federal apresenta um fluxo para o desenvolvimento de um modelo de custos personalizado.
Uma das atividades desse fluxo é construir a modelagem de mensuração sobre o tripé “sistema de custeio, sistema de acumulação e método de custeio”, que se insere na etapa de:
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"3.IMPLANTAÇÃO: aqui deve ser definido o que medir/controlar/avaliar (objeto de custos) e anali�sar se é viável; construir a modelagem de mensuração, sobre o tripé: Sistema de Custeio, Sistema de Acumulação e Método de Custeio; executar o plano de implantação, divulgar internamente, capacitar equipe, utilizar unidades piloto e verificar conformidade dos dados"
Fonte: Manual de Informações de Custos do Governo Federal
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Fluxo para desenvolvimento de modelo de custos personalizado
A informação de custos no setor público tem o objetivo de apoiar a tomada de decisões e a prestação de contas na utilização de recursos, figurando como ponto de partida para medir e avaliar a qualidade do gasto na administração pública.
Fomentar a utilização da informação de custo como um instrumento de governança e convencer o gestor de que avaliar comparativamente a performance de componentes de custos entre órgãos e unidades administrativas afins, comparando o gasto previsto com o realizado, é um grande desafio na administração pública.
Como estratégia de implantação de Custos no Governo Federal, a Coordenação de Informações de Custos e do Sistema Integrado De Gestão Patrimonial – COINC desenvolveu um fluxo de procedimentos recomendados a serem seguidos pelo órgão que pretende utilizar custos como instrumento de governança, cuja base está pautada na experiência vivenciada no processo de disseminação da cultura de custos. Fruto das boas práticas observadas, a sequência proposta apresenta quatro etapas essenciais:
1. PLANEJAMENTO: a partir do apoio e envolvimento da Alta Administração, recomenda-se a constituição de Grupo de Trabalho - GT para: desenvolver estudos; organizar a adoção da mensuração e avaliação de custos; definir a localização da área de custos na estrutura do órgão; constituir formalmente a Setorial de Custos, definir o perfil e designar a equipe que irá compô-la; articular parcerias internas junto às demais áreas do órgão; e efetuar contato preliminar com o Órgão Central de Custos para buscar apoio e conhecer casos de sucesso de órgãos assemelhados (benchmarking).
(...)
2. ESTRUTURAÇÃO: nessa etapa deve-se: aprofundar o conhecimento da estrutura, identificando os respectivos responsáveis; estudar e entender os processos internos que permeiam as atividades, verificando os Sistemas Estruturantes do SIC e os sistemas internos do Órgão, com a finalidade de perceber a qualidade dos dados e a possibilidade de integração e uniformização de procedimentos; e identificar os elementos de custo, mapeando e segregando os itens a serem mensurados.
(...)
3. IMPLANTAÇÃO: aqui deve ser definido o que medir/controlar/avaliar (objeto de custos) e analisar se é viável; construir a modelagem de mensuração, sobre o tripé: Sistema de Custeio, Sistema de Acumulação e Método de Custeio; executar o plano de implantação, divulgar internamente, capacitar equipe, utilizar unidades piloto e verificar conformidade dos dados:
(...)
4. GESTÃO: gerar relatórios, evidenciando o consumo de recursos; avaliar as informações e evidenciar a análise descritiva dos dados; realizar a gestão da informação, utilizando-a para tomada de decisão, visando, principalmente, eficiência, eficácia e economicidade (qualidade do gasto); tornar a informação de custo em insumo que retroalimente o processo de planejamento e execução orçamentária.
(...)
Fonte: Manual de Informações de Custos do Governo Federal
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