Considerando as regras de acentuação de palavras, assinale ...
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Ano: 2024
Banca:
UNIVIDA
Órgão:
Prefeitura de Doutor Camargo - PR
Provas:
UNIVIDA - 2024 - Prefeitura de Doutor Camargo - PR - Auditor Fiscal
|
UNIVIDA - 2024 - Prefeitura de Doutor Camargo - PR - Fiscal de Obras, Postura e Urbanismo |
Q3005795
Português
Texto associado
Texto de apoio
Cafeína é doping? Entenda a história
do café nas Olimpíadas
Não consegue trabalhar sem um cafezinho? Isso
poderia ser um problema se você fosse um atleta
olímpico. Entre 1984 e 2003, cafeína em excesso era
proibida nas Olimpíadas. Era, inclusive, considerada
como doping.
A proibição começou nas Olimpíadas de Los
Angeles, em 1984, e continuou ativa até as Olimpíadas
de Sydney, em 2000. A substância teve que ser proibida
pela Agência Mundial Antidoping nos anos 1980 porque
alguns esportistas estavam ingerindo altas doses de
cafeína pura para elevar seu desempenho na
competição.
O café proibido não era o café normal, daquele
que você toma na padaria. Cafeína pura é um
suplemento para dar mais energia para praticantes de
esportes. Em 1984, a substância foi proibida se
ultrapassasse o nível de 15 microgramas por mililitro de
urina. Já no ano seguinte, o valor foi reduzido para 12
microgramas.
A proibição não durou por muito tempo. Mesmo
em doses pequenas, menores do que o proibido pela
Agência Mundial Antidoping, a cafeína já é capaz de
melhorar o desempenho atlético de alguém, dando
mais disposição naquele momento e adiando o
cansaço. Mas esses desempenhos são tímidos
comparados a outras formas de doping.
A cafeína não apresenta grandes benefícios e
está presente na dieta de grande parte dos atletas,
então dificilmente poderia atuar como um diferencial
na competição.
Outra coisa que dificultava a proibição era como
decidir o que era uma quantidade abusiva de cafeína.
Os níveis da substância no xixi variam de acordo com
muitos fatores: momento da ingestão, massa corporal,
purificação realizada pelo metabolismo, hidratação, o
sexo do atleta e se ele faz uso habitual de cafeína.
Às vezes, uma quantidade muito pequena de
cafeína ingerida poderia ser excretada sem qualquer
alteração. Ou seja, a cafeína continua na urina na
mesma quantidade que a inicial, dando uma impressão
errada de um efeito intenso quando, na verdade, ela só
entrou e saiu do corpo.
Não dá para dizer, com certeza, quantas xícaras
de café te fariam ser banido dos Jogos Olímpicos,
porque isso depende de todos esses outros fatores individuais e variáveis. Uma estimativa diz que seriam
necessários oito expressos em algumas horas.
Por causa da dificuldade em medir a influência
da cafeína de forma justa e objetiva, a Agência Mundial
Antidoping a retirou da lista de substâncias proibidas
em 2003.
A cafeína não é mais proibida, mas ainda é
monitorada pela organização antidoping. Isso quer
dizer que eles ainda tentam identificar indícios de
abuso e se atentar para a possibilidade da substância
ser usada de forma desonesta no futuro.
Os critérios da Agência Mundial Antidoping para
banir uma droga são três: a substância precisa
aumentar o desempenho esportivo, representar um
risco para a saúde dos atletas e violar o espírito do
esporte.
No caso da cafeína, não há diferença prática de
desempenho esportivo entre as doses cavalares para
melhorar a performance e doses normais. O uso
exagerado da substância pode causar vários riscos de
saúde, como taquicardia, náuseas, pressão alta,
palpitações e dores de cabeça, mas seu consumo
moderado não apresenta tantos problemas. Tomar um
pingado já não é mais uma questão para os atletas
olímpicos.
Adaptado de:
https://super.abril.com.br/cultura/cafein
a-e-doping-entenda-a-historia-do-cafenas-olimpiadas /.
Considerando as regras de acentuação de
palavras, assinale a alternativa que explica
corretamente o uso do acento agudo nas palavras
“café” e cafeína”, respectivamente.